Volvo lança chassi de ônibus elétrico global 90% reciclável

Volvo lança chassi de ônibus elétrico global 90% reciclável

Sistema permite limitar velocidade com antecedência em áreas como escolas ou terminais

A Volvo Buses apresentou na segunda-feira, 27, seu novo chassi de ônibus elétrico para mercados globais de olho no crescente mercado da eletromobilidade nos grandes centros urbanos.

Revelado na Europa, o Volvo BZL Electric foi projetado para operar com um ou dois andares, oferecer diversas opções para encarroçadoras e ter grande flexibilidade na hora de recarga: ele pode tanto receber carga de rápida de alta potência (OppCharge, para até 300 kW), como carga lenta (CCS, até 150 kW) no abastecimento na garagem.

Novo modelo pode trabalhar com recarga rápido ou lenta

“Estamos comprometidos em liderar a transformação de nossa indústria em direção a um futuro mais sustentável. Com o lançamento do novo Volvo BZL Electric, nossa ambição é oferecer o sistema de ônibus elétrico mais responsável do planeta, com foco em sustentabilidade, segurança e confiabilidade”, disse Anna Westerberg, presidente da Volvo Buses.

A sustentabilidade do projeto fica mais evidente no fato de que o novo modelo foi desenvolvido para ser 90% reciclável. “Temos a perspectiva de todo o ciclo de vida de nossos produtos e assumimos a responsabilidade pelo impacto ambiental do início ao fim. Isto significa que garantimos que os componentes, manufatura, operação e reciclagem atendam os mais altos padrões ambientais”, garante Anna.

Produzido pela própria Volvo, o motor elétrico de 200 kW trabalha em conjunto com um câmbio automatizado de duas marchas. O recurso aumenta o torque em baixas velocidades e reduz os picos de corrente, o que ajuda a diminuir o consumo de energia e aumentar a vida útil de motor e baterias. Há ainda a opção de equipar o chassi com um ou dois motores. Suas baterias têm capacidade de armazenagem de 470 kWh.

No campo da segurança, o novo ônibus traz a mais recente tecnologia conectada da empresa, o Volvo APP Bus Connect, que permite ao operador definir com antecedência algumas zonas seguras de tráfego, como próximo a escolas e em terminais, onde ele pode definir qual é a velocidade máxima para o local.

Chassi pode receber um ou dois motores, de 200 kW cada

Fonte: Automotive Business

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