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Planejamento estratégico para um Brasil desenvolvido


Paulo Rabello apresenta planejamento estratégico para tornar o Brasil um uma nação desenvolvida até 2035

Na tarde desta quinta-feira, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais reuniu empresários, imprensa e autoridades políticas para o primeiro Almoço-Debate do ano. O evento teve como expositor o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Paulo Rabello de Castro.

Rabello começou sua exposição detalhando a escolha do tema do encontro, Visão Brasil 2035: O Desenvolvimento do País.  A inspiração é um plano de desenvolvimento que está sendo implantado pelo Banco de Desenvolvimento da China em três etapas, com ações previstas pelas próximas décadas. No caso do Brasil, o BNDES acaba de finalizar o planejamento estratégico para tornar o Brasil um uma nação desenvolvida até 2035. “Será possível, vocês se perguntam. É matematicamente possível e calculamos isso”, apontou. “Seríamos um país medianamente desenvolvido em termos de renda se aumentarmos o IDH de 0,75 para 0,86, elevando a renda de US$ 14 mil para US$ 25 mil (PPP). O objetivo é ficar, em termos de renda, entre Portugal e Grécia”.

O economista alertou, entretanto, que o desenvolvimento não pode ser tão volátil como foi nos últimos anos; é necessário que o crescimento de 3,2% ao ano tenha estabilidade. “Seria suficiente para causar inclusive os impactos regionais desejáveis em termos de redução expressiva das desigualdades”, complementa. Os impactos regionais dessa visão estratégica seriam a diminuição da desigualdade regional, ampliação da estrutura produtiva e expansão expressiva das infraestruturas.

O desenvolvimento se daria em três eixos principais: competição, estruturação e distribuição de renda. Tornar todos os segmentos mais competitivos e estruturados vai possibilitar que as riquezas sejam mais compartilhadas. “É preciso sonhar com Brasil de transformação. Na segurança, saúde, sem deixar ninguém para trás. Para um desenvolvimento pleno a chave é focar em segurança, emprego e investimento. A média de investimentos internos hoje é de 15,7 %. Vamos buscar que chegue a 25% até 2035”, acrescenta Rabello.

A conclusão de Rabello lembrou os três ‘P’s que baseiam a prosperidade. Sobre o primeiro deles, poupança, o economista afirmou que o brasileiro ainda tem dificuldades para poupar e é preciso haver uma revisão do conceito geral de poupança. A propriedade é o segundo. “Queremos a maior revolução de inclusão de todos os tempos. Quando falamos em propriedade, isso abrange em todos os âmbitos: de conhecimento, ainda mais importante e a mobiliária”. Por fim, participação “Em todos os níveis. Financeira, mas política, nos nossos destinos. Esse conjunto é essencial”, complementou o presidente do BNDES. Finalizando sua fala, o economista apontou as quatro personalidades históricas que o inspiram: José Bonifácio de Andrada e Silva, Ruy Barbosa, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.

Esta edição do Almoço-Debate LIDE contou com o patrocínio de ALBUQUERQUE & ALVARENGA ADVOGADOS, BRAGA NASCIMENTO & ZILIO – BNZ e GOCIL. São fornecedores oficiais CDN COMUNICAÇÃO, CORPORATE IMAGE, 3 CORAÇÕES e ECCAPLAN. JOVEM PAN, LIDE PLAY, REVISTA LIDE E PR NEWSWIRE são mídia partners do evento.

Clima empresarial apresenta melhora expressiva na 128ª pesquisa LIDE-FGV

48% dos executivos presentes ao Almoço-Debate acreditam na criação de empregos em 2018

A 128ª edição da pesquisa LIDE-FGV revela crescimento do otimismo do empresariado brasileiro para 2018: 60% dos executivos enxergam que a situação atual dos negócios esteja melhor este ano, diante de apenas 37% em 2017. Outro ponto que chama a atenção é a expectativa em relação à receita: 75% deles acreditam que será melhor, o dobro do registrado no ano passado (37%). Ambos atingiram o melhor índice desde 2011.

Coordenado por Fernando Meirelles, presidente do LIDE Conteúdo e professor titular da Fundação Getúlio Vargas – Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP), o levantamento foi feito com 402 CEOs, presidentes e outros líderes empresariais presentes no Almoço-Debate LIDE, realizado nesta quinta-feira (08), na capital paulista, que contou com a exposição do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Paulo Rabello de Castro.

O Cenário Político segue como o tema mais preocupante atualmente (97%), seguido por Crise Internacional (2%). Câmbio e inflação ficam empatados no terceiro lugar (1% cada). Segundo os entrevistados, entre os fatores que impedem o crescimento das empresas, o Cenário Político é, hoje, o principal deles (com 41%), mas já está quase no nível da Carga Tributária (39%), o que demonstra que a questão política está com a influência caindo no cenário dos negócios. O Nível de Procura registrou (14%) e taxa de Juros (5%).

Na opinião dos executivos ouvidos pelo levantamento, as áreas que o Brasil mais precisa melhorar são Educação (32%), Política (21%), Infraestrutura (20%), Segurança (19%) e Saúde (8%).

Sobre o LIDE

O LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em diversos países. O LIDE debate o fortalecimento da livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social, assim como a defesa dos princípios éticos de governança corporativa no setor público e privado. Fundado no Brasil, em 2003, o LIDE é formado por líderes empresariais de corporações nacionais e internacionais, que se preocupam em sensibilizar o empresariado brasileiro para a importância de seu papel na construção de uma sociedade ética, desenvolvida e consciente. Atualmente, o Grupo conta com unidades regionais, internacionais e setoriais, totalizando 26 frentes de atuação. Para informações adicionais, basta acessar: www.lideglobal.com.

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