Um novo levantamento realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) afirmou que, no Brasil, apenas quatro em cada dez empresas agem preventivamente contra vazamento de dados sigilosos e pessoais de seus clientes.
A pesquisa entrevistou mais de 4 mil empresários entre agosto do ano passado e abril deste ano, percebendo também que as medidas protetivas contra o vazamento de dados sensíveis cresceram 42% desde 2020.
Apenas no primeiro semestre de 2022, aconteceram quase 3 milhões de ataques hackers visando este tipo de informação, uma alta de aproximadamente 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Desde o começo da pandemia de Covid-19, a digitalização e interações online tiveram um “boom”, o que facilitou a propagação de dados sigilosos.
Avaliando o segmento das empresas que mais dão atenção à proteção de dados, estão os negócios de informação, tecnologia e comunicação, nas quais 50% adotam alguma medida protetiva. Na sequência, aparecem as companhias com foco em logística e comércio, que 43% e 38% utilizam alguma medida.
Entre as empresas que menos prestam atenção nessa situação estão as indústrias, empresas de hospedagem e alimentação.
Para combater este cenário, a pesquisa também revelou que apenas 30% das empresas entrevistadas realizam treinos períodos entre os funcionários para mitigar essa situação.
Fonte: Portal Contábeis – Publicado por IZABELLA MIRANDA, Jornalista