Os perigos da manutenção corretiva de frota

O procedimento é uma das principais causas de desgaste financeiro e comercial nas empresas de logística, mas ainda assim é a mais empregada
Os perigos da manutenção corretiva de frota

Segundo estimativas da Companhia de Engenharia de Tráfego, cerca de 600 veículos são guinchados por dia, sendo que 62% desses casos são derivados de falhas mecânicas ou elétricas. Esse número é derivado de um pensamento comum no Brasil: a preferência pela manutenção corretiva em vez da preventiva.

A primeira ocorre quando um veículo quebra, sendo necessária a troca de peças e que ele fique parado além do planejado, ocasionando prejuízos para a empresa. Mesmo assim, esse tipo de manutenção é considerada a mais rentável, porque, se a peça precisou ser trocada, significa que já atingiu o seu ponto máximo de uso. Na preventiva, isso acontece antes que as partes do maquinário quebrem.

Esse tipo de pensamento coloca em risco não só o orçamento das empresas, mas a vida dos motoristas. Os componentes do veículo podem falhar durante sua atividade, o que acarreta acidentes muitas vezes, fatais.

O diretor operacional da Zorzin Logística, Marcel Zorzin, explica por que as empresas não devem ter a manutenção corretiva como opção por. “Ela deve ser evitada pelo prejuízo que causa à empresa, principalmente financeiro e comercial. Nela, você perde todo o poder de negociação”.

Encontrar um ponto de equilíbrio em que as manutenções sejam economicamente viáveis para as empresas, mas não ao ponto de a corretiva se tornar necessária, é um desafio para os gestores de frotas.

Um dos caminhos mais indicados para isso é o plano de manutenção, um documento que registra todas as atividades relacionadas ao veículo, como a troca de pneus, a verificação de óleo, o reparo de peças e outros pontos. Dessa forma, é possível dimensionar quais as partes com defeitos, e criar uma estratégia de reparo de acordo as necessidades apontadas.

Entretanto, essa é uma ideia que ainda tem resistência no país. Segundo Marcel, “as empresas não perceberam o custo que gera a falta de um plano de manutenção de frotas e que vale a pena investir nisso, porque, no fechamento da sua empresa, você vê a diferença”.

Percebendo essa realidade, o diretor busca implementá-la na Zorzin Logística. “Estou na parte da manutenção reativa da empresa. O ideal é trocar antes mesmo de ser necessário, não só a preventiva normal, por isso estamos entrando até em outros itens. Até meu plano de manutenção da empresa está sendo modificado”.

Adaptar os reparos a cada tipo de veículo também é o ideal. “Temos um modelo para cada tipo de veículo, que leva em consideração a carga transportada e a rota, sempre mudando de acordo com a operação. Às vezes o caminhão começa a rodar muito, aí ele sai de um tipo de plano de manutenção e vai para o outro que mais se encaixa às suas necessidades”, finaliza Marcel.

Portanto, para garantir a segurança de seus colaboradores e deixar os processos mais econômicos e rentáveis, montar um bom plano de manutenção de frota é o ideal. Dessa forma, é possível manter o equipamento em seu pleno funcionamento até o seu último dia útil.

Sobre Marcel Zorzin
Marcel Zorzin, diretor operacional da Zorzin Logística. Formado em Administração de Empresas pelo Colégio Modelo. Atualmente em entidades de classe, sendo diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do ABC (Setrans) e coordenador do núcleo da COMJOVEM do ABC.

Informações para a imprensa
Grupo Mostra de Ideias
Rodrigo Bernardino
Assessor de Comunicação e Imprensa
(11) 98260-9162 (WhatsApp)
Rodrigo.bernardino@mostradeideias.com.br
Kauê Medeiros Gravel
Assistente de Comunicação e Imprensa
(11) 98126-4812
conteudo@mostradeideias.com.br

Programa EMPRESA AMIGO DO VAREJO