País segue protocolos de matrizes nos Estados Unidos, Europa e Ásia, mas vê recuo na produção por falta de componentes necessários para fabricação de veículos (Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro/Divulgação)
A indústria automobilística pode parar no Brasil. Desta vez, porém, a paralisação não seria em razão do avanço da Covid-19, como foi em 2020, e sim pela falta de peças e componentes. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, reforça que o país adota os mesmos protocolos de segurança das matrizes nos Estados Unidos, Europa e Asia e o risco à produção de veículos se deve a outro fator. “Eu acho que o risco de paradas está mais ligado à falta de peças, falta de componentes, esse risco existe, de fato, mas a gente está muito atento ao que tem sido feito lá fora. Aqui nós temos o padrão de excelência das nossas fábricas em relação aos cuidados sanitários dentro das nossas organizações”, explicou. No mês de fevereiro, a produção e o licenciamento de veículos recuaram justamente por falta de peças e o fechamento do comércio após aumento significativo dos casos de Covid. A produção caiu 1,3% sobre janeiro, 197 mil unidades, e 3,5% na comparação com fevereiro de 2020. Já a venda de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos caíram 2,2% sobre janeiro e 16,7% sobre fevereiro de 2020.
Fonte: Jovem Pan (*Com informações do repórter Marcelo Mattos)