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GWM apresenta célula de hidrogênio no salão de veículo elétrico

A principal atração da GWM no evento Veículo Elétrico Latino- Americano, o “Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes”, que acontece de 5 a 7 de outubro, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo (SP), é o seu sistema de célula a combustível que utiliza hidrogênio (H2) para abastecer veículos pesados com motores elétricos.

A empresa é uma das mais adiantadas no desenvolvimento desta tecnologia no mundo. “Os veículos elétricos a célula de hidrogênio são uma solução promissora para descarbonizar a frota de caminhões pesados em substituição ao diesel”, destaca Oswaldo Ramos, CCO (Chief Commercial Officer) da GWM.

A nova tecnologia já foi inclusive testada na China e nos países em que a FTXT possui centros de desenvolvimento: Japão, Alemanha e Canadá. A FTXT é uma subsidiária da GWM especializada no ecossistema de hidrogênio, comprometida em promover o desenvolvimento sustentável com redução das emissões de carbono (CO2). Seu foco, atualmente, está no mercado de célula a combustível alimentada com hidrogênio.

Entre as principais vantagens do sistema estão a zero emissão de gases de efeito estufa e zero emissão de poluentes e particulados, além de oferecer aos seus veículos uma autonomia de 500 km e um abastecimento rápido, equivalente ao de um veículo convencional. Enquanto isso, um caminhão a diesel emite 770 gramas de CO2 por quilômetro rodado.

Sistema de célula a combustível que utiliza hidrogênio é o destaque no estande da GWM no Veículo Elétrico Latino-Americano

Os equipamentos expostos no evento com a tecnologia do hidrogênio da GWM são os seguintes:

– Cilindro de hidrogênio: feito de resina e fibra de carbono, capaz de suportar até 700 bars de pressão.

– Célula a combustível do tipo PEM: conjunto de membranas eletrolíticas que faz a combinação do hidrogênio armazenado nos cilindros com o oxigênio retirado do ar, gerando energia elétrica e água (H2O).

– Membrana eletrolítica polimérica: estrutura individual com 1,3 milímetro de espessura onde a reação química transforma o hidrogênio em eletricidade.

– Sistema comercial da célula a combustível: combina a célula a combustível ao sistema de gerenciamento de voltagem que, em conjunto com altas densidades de corrente elétrica (característica intrínseca a célula do tipo PEM), resulta em um sistema com potência de 110 kW.

Uma das vantagens de explorar essa tecnologia no Brasil é que aqui o hidrogênio pode ser obtido por várias rotas tecnológicas renováveis e de baixa intensidade de carbono. Atualmente mais de 90% do hidrogênio é produzido a partir do gás natural, que é conhecido como hidrogênio cinza. Já o hidrogênio verde é aquele que vem de fonte renovável que não gera CO2. É o caso do hidrogênio gerado a partir da eletrólise da água, que usa energia solar ou eólica. Também é possível obter o hidrogênio a partir da reforma do etanol, outra fonte renovável.

Na avaliação da empresa, os caminhões movidos a célula a combustível darão escala para a criação da infraestrutura para abastecimento desses veículos. E, a longo prazo, essa tecnologia chegará também aos automóveis de passeio. Para se ter ideia do desafio, uma estação para carregamento de um veículo que utiliza o hidrogênio custa em média cerca de R$ 8 milhões.

O hidrogênio não é tóxico e se destaca por sua alta densidade energética: 1 kg de hidrogênio tem quase três vezes a energia de 1 kg de gasolina. Outra vantagem é que sua produção ocorre de forma silenciosa, não contribuindo para a poluição sonora.

Célula de hidrogênio da GWM Brasil

Dentro deste contexto, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que o Brasil tem capacidade para se consolidar como um produtor global de hidrogênio de baixa carbono, criando novos empregos, atraindo tecnologias de última geração e investimentos e até promovendo novos modelos de negócios. Com isso, o País pode ocupar uma posição estratégica, sendo o principal produtor de hidrogênio de baixo carbono do mundo.

A GWM já iniciou estudos para inaugurar a partir do ano que vem uma rota de caminhões movidos a hidrogênio, no Estado de São Paulo, visando colaborar com a descarbonização da frota de veículos de carga a diesel no Brasil. Para isso, a Autotech brasileira assinou em abril um termo de engajamento com a InvestSP, agência de promoção de investimentos do Governo de São Paulo, que tem ajudado na agenda da transição energética.

A GWM também expõe em seu estande o SUV híbrido Haval H6, que vem liderando o mercado de eletrificados desde que chegou ao País, e o hatchback 100% elétrico Ora 03 Skin Copacabana, uma edição especial do modelo limitada a 200 unidades. 

SOBRE A GWM

Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM é a quarta maior fabricante mundial de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos, onde tem uma participação acima de 50%. A empresa tem uma atuação global que envolve mais de 60 países, 70 mil funcionários e oito centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) ao redor do mundo. Posicionada como uma companhia global, inteligente e tecnológica, a GWM investirá nos próximos 10 anos mais de R$ 10 bilhões na sua operação no Brasil, com veículos eletrificados e conectados.

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