A chinesa BYD planeja um novo investimento no Brasil. A fábrica de montagem de módulos de baterias para ônibus inaugurada em 2020 em Manaus (AM), que recebeu aporte de R$ 35 milhões, deverá ser ampliada para começar a produzir baterias de lítio-ferro-fosfato Blade, tecnologia desenvolvida pela própria BYD que em como principais características o tamanho 50% mais compacto e maior segurança, pois não pegam fogo se o módulo sofrer alguma perfuração, como acontece com outros acumuladores de lítio que entram em combustão em contato com o ar.
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A informação foi confirmada durante o lançamento do SUV elétrico Tan por Tyler Li, presidente da operação brasileira da BYD, que chegou ao País há sete anos, em 2013, para abrir o escritório da empresa, que a partir de então investiu em uma fábrica de chassis elétricos de ônibus em Campinas (SP) inaugurada em 2015 – já foram produzidas 150 unidades no País – e começou a produzir em 2017, painéis solares fotovoltaicos, na mesma localidade.
“Vamos continuar investindo e crescendo em todas as nossas operações no Brasil. A fábrica de Manaus já está montando baterias para os nossos ônibus e no segundo semestre a intenção é ampliar para produzir as baterias Blade”, afirma Tyler Li.
Bastante automatizada, a linha de produção em Manaus foi projetada com capacidade para montar até mil módulos de baterias por ano, mas ritmo inicial é de 28 conjuntos a cada dois dias, segundo informações divulgadas em agosto de 2020, quando a planta entrou em operação.
Segundo o diretor de marketing Adalberto Maluf, ao montar a operação com os benefícios da Zona Franca de Manaus, existe o compromisso de aumentar a nacionalização das baterias produzidas no Amazonas, que atualmente têm 30% de fornecimento de componentes locais.
Também está no horizonte o fornecimento das baterias Blade para outros fabricantes que tenham planos de produzir carros elétricos no País. Na Europa, a BYD já fornece suas baterias duas outras montadoras e a lista tende a crescer devido à inovação tecnológica desenvolvida pela chinesa. Por isso, existem planos tornar independente a divisão de baterias, com lançamento de ações próprias em bolsa.
Fonte: Automotive Business
