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Transmissões automáticas exigem atenção ao fluido e à manutenção preventiva

Fluido da transmissão cumpre funções críticas como lubrificação, transferência de potência, refrigeração, limpeza e proteção contra desgaste

04/09/2025

Com a evolução das tecnologias de transmissão, aspectos antes pouco discutidos passaram a ter papel central na performance e na durabilidade dos veículos. Em live promovida pela Valvoline™, referência global em tecnologia de lubrificantes e fluidos automotivos, o especialista Nelson Fernando, da NEO – Beyond Automotive Consulting, parceiro técnico da marca, detalhou o funcionamento das transmissões automáticas convencionais, CVTs e híbridas, além de explicar os riscos do envelhecimento do fluido e a importância da manutenção preventiva.

As transmissões convencionais se baseiam em um conjunto planetário, formado por engrenagens anelar, solares e planetárias, complementado pelo conversor de torque, responsável por transmitir a potência do motor e atuar como embreagem hidráulica. Já as CVTs (Continuously Variable Transmission) operam com duas polias variáveis interligadas por uma correia metálica, ajustando continuamente a relação de marchas para oferecer suavidade nas trocas e eficiência energética. No caso das híbridas, a complexidade aumenta pela integração de motores elétricos dentro da transmissão, o que exige fluidos capazes de suportar altas tensões elétricas e compatibilidade com diferentes materiais — como cobre, alumínio, plásticos e verniz — além de elevada capacidade de dissipação de calor.

Segundo Nelson, o fluido da transmissão cumpre funções críticas: lubrificação, transferência de potência, refrigeração, limpeza e proteção contra desgaste. Sob alta pressão e temperatura, sofre degradação com o tempo, o que pode gerar:
• Verniz nos discos, eliminando o efeito esponja e causando trepidação e patinação.
• Formação de borras, que obstruem passagens e filtros.
• Partículas metálicas, que aceleram o desgaste de válvulas, bombas e rolamentos.

A temperatura é o maior inimigo da transmissão e quanto antes a manutenção preventiva for realizada, maior será a vida útil do conjunto. A troca deve ser sempre preventiva, nunca corretiva, sendo recomendada entre 40 mil e 60 mil km, ou no máximo a cada 40 mil km no caso das transmissões CVT. Em condições severas, como trânsito intenso, temperaturas elevadas ou poeira em excesso, o intervalo deve ser reduzido pela metade ou considerado pelo tempo de uso, já que muitas horas de funcionamento em marcha lenta não aparecem no hodômetro, mas comprometem o fluido da mesma forma.

Outro ponto de atenção destacado é que, quando o motor sofre superaquecimento, o fluido da transmissão também é afetado. Se não houver substituição imediata, o risco é de comprometimento precoce do câmbio, mesmo após poucos milhares de quilômetros.

Quanto aos procedimentos de troca, a substituição parcial por gravidade remove apenas cerca de 30% a 40% do fluido, deixando parte do óleo degradado circulando. Já a substituição completa, feita com máquina (flush), permite a renovação integral, desde que realizada por técnico qualificado, com o sistema em funcionamento e as marchas sendo aplicadas. Nelson ressalta ainda que a verificação do nível, hoje feita sem vareta, deve ser realizada com scanner e na temperatura correta, em torno de 60 °C, para garantir precisão.

A Valvoline conta em seu portfólio com Valvoline™ MaxLife ATF DEX/MERC CVT, lançado no Brasil em 2022, que atende tecnicamente cerca de 95% da frota nacional, incluindo transmissões automáticas de quatro a nove marchas e que já ultrapassou a marca de meio milhão de litros comercializados. Desenvolvido com tecnologia própria e submetido a rigorosos testes de performance, o produto vem se consolidando como referência entre distribuidores e aplicadores, unindo eficiência, durabilidade e facilidade de aplicação. Sua formulação de alto desempenho garante trocas suaves, estabilidade térmica, economia de combustível e proteção contra desgaste, resíduos e falhas prematuras.

Como complemento à sua estratégia de apoio técnico, a Valvoline também disponibiliza no Brasil o aplicativo Valvoline Buscador de Óleo, uma plataforma gratuita para Android e iOS que facilita a identificação do lubrificante ideal de acordo com a placa, marca ou modelo do veículo. A ferramenta contempla toda a frota nacional e garante recomendações atualizadas e seguras, promovendo mais autonomia tanto para profissionais de oficinas quanto para motoristas que buscam ampliar a vida útil de seus veículos.

Sobre a Valvoline – A Valvoline é uma tradicional fabricante americana de lubrificantes automotivos, comerciais e industriais, com mais de 150 anos de história. Fundada em 1866, a marca tornou-se sinônimo de inovação e qualidade no segmento, oferecendo produtos de alta performance que atendem às necessidades de veículos leves, pesados e maquinários industriais em todo o mundo. Atualmente, a Valvoline faz parte do portfólio da Aramco, uma das maiores empresas de energia e química do mundo. A Aramco, com sede na Arábia Saudita, é reconhecida globalmente por ser a maior produtora de petróleo e gás do planeta, além de desempenhar um papel essencial no fornecimento de energia para o mercado global. A entrada da Valvoline no grupo Aramco reforça sua posição de liderança no setor, proporcionando sinergias que permitem a expansão de sua presença global e o desenvolvimento de novos produtos. 

Desde 2018, a Valvoline é representada no Brasil pela Usiquímica, uma empresa com mais de 80 anos de tradição no mercado nacional. A Usiquímica detém, com exclusividade, os direitos de fabricação, importação e distribuição dos produtos Valvoline no Brasil, sendo responsável também pelas áreas de vendas, marketing e execução da estratégia de negócios. Com essa parceria, a Usiquímica contribui para fortalecer a presença da Valvoline no Brasil, oferecendo produtos de alta qualidade que atendem às demandas do mercado automotivo e industrial.

Sobre a Usiquímica – Com mais de 80 anos de atuação, a Usiquímica é referência no mercado químico brasileiro, com sede em Guarulhos (SP) e forte presença nos segmentos industrial e automotivo. Desde 2012, atua na produção do ARLA 32, agente essencial para a redução de emissões veiculares. Em 2018, ampliou sua presença no mercado automotivo ao se tornar a licenciada exclusiva da Valvoline no Brasil. Em 2024, adquiriu a operação da YPF Lubrificantes no Brasil e criou a Usiblend, unidade industrial com gestão própria sediada em Diadema (SP). A nova empresa representa uma reestruturação estratégica, com foco em soluções multimarcas, aumento da capacidade produtiva, fortalecimento da terceirização e continuidade da linha YPF no país. Em 2025, deu um novo passo em sua trajetória ao firmar parceria estratégica com a ENOC – Emirates National Oil Company, trazendo ao Brasil a linha marítima da marca com produção nacional e estrutura logística regionalizada.

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