A ferramenta de transferência instantânea do Banco Central (BC), o Pix, já registrou três vazamentos de dados dos seus usuários entre setembro de 2021 e fevereiro deste ano.
O sistema de pagamentos, favorito entre os brasileiros, em operação desde novembro de 2020, teve um total de 576.785 chaves Pix vazadas nesse período.
As informações expostas envolvem apenas dados cadastrais, como nome, CPF, telefone e instituição bancária. Nenhuma senha foi divulgada, segundo o BC.
Em entrevista à CNN Brasil, o BC não considera os dados acessados como sensíveis ou sigilosos: “Parte costuma ser compartilhada pelos usuários ao fazer uma operação de TED ou DOC. Elas estão impressas nos cheques e podem constar nos comprovantes das transações.”, disse o banco.
Aqueles que tiveram os dados vazados foram contatados individualmente pelo BC, por um sistema interno de relacionamento da instituição, sem o uso de mensagens de texto, ligação ou e-mail.
A divulgação da exposição das chaves Pix contribui para que golpistas se aproveitem da situação e façam contato com clientes, que muitas vezes não tiveram dados vazados, informando sobre a situação apenas para coletar mais dados para aplicação de golpes e fraudes.
A situação já está sendo controlada e evitada pela instituição financeira, por isso os brasileiros devem ficar atentos para contatos infundados.
Ainda não há nenhum método que permita a consulta de chaves vazadas, mas o BC garante que se o cidadão não recebeu nenhum aviso pelo sistema interno do banco, seus dados não foram vazados.
Com informações CNN Business
Fonte: Portal Contábeis – Publicado por IZABELLA MIRANDA, Jornalista