O fato de serem produtos de consumo massivo faz com que os lubrificantes automotivos chamem a atenção de falsificadores. De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), aproximadamente 30% de todos os produtos falsificados no país referem-se a itens automotivos, relacionados, especialmente, à motorização. Diante disto, é preciso entender as consequências da utilização de lubrificantes automotivos falsificados para a saúde dos veículos.
Antes de mais nada, os lubrificantes automotivos, de modo geral, são misturas de óleos básicos e aditivos, responsáveis por melhorar ou desenvolver novas propriedades aos lubrificantes, como proteção contra corrosão e desgaste de peças, por exemplo﹒Neste sentido, estes produtos desempenham papel fundamental para o bom funcionamento do veículo e para a garantia de eficiência do automóvel. A partir disto, um dos pilares que garante a qualidade e evita problemas de funcionamento veicular é a utilização de produtos homologados.
Principais diferenças entre os lubrificantes automotivos originais e falsificados
Embora apresentem colorações semelhantes, os lubrificantes automotivos falsificados não possuem a aditivação correta para gerar a proteção necessária para o motor do veículo, comprometendo drasticamente a vida útil do automóvel. Isto ocorre porque, normalmente, estes produtos são preparados em fábricas “caseiras”, sem nenhum cuidado com qualidade e sem a fiscalização da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Desta forma, sem a proteção efetiva, o motor sofre um desgaste prematuro das peças. Nos casos mais graves pode ocasionar a quebra de pistões ou, até mesmo, do bloco de motor, gerando um enorme prejuízo financeiro ao proprietário do veículo.
Devido a inexistência da película protetora, que garante a lubrificação adequada dos componentes, a utilização destes lubrificantes falsificados eleva a temperatura de funcionamento do veículo e confere um consumo maior de combustíveis, além de facilitar a formação de borras e vernizes dentro do motor, o que contribui para aumentar, ainda mais, os gastos do proprietário, bem como preconizar o funcionamento efetivo do automóvel.
Além de todos os problemas relacionados à saúde do veículo e aos custos ao proprietário, a utilização de lubrificantes automotivos falsificados pode gerar consequências ainda mais graves. Com a falta de proteção às peças e a possibilidade de danificações, o risco de acidentes aumenta substancialmente, colocando, não apenas a saúde do veículo, mas também a vida dos ocupantes em risco.
Dicas para evitar o risco de utilizar lubrificantes falsos
Para garantir a utilização de lubrificantes automotivos originais e de qualidade comprovada, é essencial que, tanto o proprietário, quanto o profissional, estejam atentos a todos os detalhes durante a troca de óleo. Para isto, é necessário avaliar a origem dos produtos e o tempo de atuação no mercado. Consultar o “Boletim de Monitoramento de Lubrificantes”, realizado pela ANP, é uma ótima opção para se atentar a estes detalhes.
Além disso, outras ações simples podem auxiliar os proprietários neste momento, como desconfiar de preços excessivamente baixos, pesquisar o CNPJ da empresa, verificar a data de fabricação e de validade no rótulo dos produtos e certificar-se de que o produto conte com lacre na tampa. É importante ressaltar que o consumidor pode acionar a ANP caso desconfie de falsificação de produtos ou denunciar se for necessário.
O mais importante é garantir a utilização de lubrificantes automotivos de qualidade. O mercado investe, cada vez mais, em tecnologias fundamentais para o desenvolvimento de lubrificantes, aumentando significativamente o padrão de qualidade destes produtos. Portanto, é imperativo optar sempre por lubrificantes homologados e aderentes às exigências e especificidades de cada veículo.
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