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Ônibus acumulam queda de 2,6%, com apenas 16,2 mil unidades em 11 meses

03/12/2021

Os licenciamentos de ônibus em novembro somaram 1.371 unidades, indicando alta de 14,3% sobre outubro. Mas o acumulado do ano teve apenas 16,2 mil unidades emplacadas, um total 2,6% menor que em igual período de 2020, um ano muito ruim por causa da pandemia do novo coronavírus. Os números foram divulgados na quinta-feira, 2, pela Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários.


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O resultado destes 11 meses indica que o segmento vai terminar 2021 abaixo da projeção de 18,4 mil unidades feita em outubro pela Fenabrave, a não ser que os emplacamentos de dezembro somem 2,2 mil ônibus, algo improvável, já que o melhor mês do ano (maio) teve 1,9 mil unidades licenciadas. As vendas de novembro apontaram melhora na média diária de emplacamentos, 68,5 unidades, ante 60 em outubro, mas ainda é um resultado fraco.

“Temos de contextualizar que se trata de um aumento de menos de 200 unidades sobre outubro. Acredito que teremos uma visão mais clara sobre a recuperação deste segmento apenas em 2022”, estima o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.

Existe a expectativa por parte dos fabricantes de entregar ainda em dezembro unidades vendidas a partir de licitação para o programa governamental Caminho da Escola. Se isso ocorrer, os emplacamentos do mês tendem a superar 1,5 mil unidades.

Desde o começo de 2021 os ônibus exibem o pior desempenho da indústria automobilística por causa do adiamento de renovações de frota urbana, intermunicipais e da queda na atividade turística. Neste fim de ano o setor ganhou a companhia dos automóveis, cujas vendas no acumulado até novembro revelam queda de quase 2%. Mas neste caso não foi por falta de procura como nos ônibus, e sim pela impossibilidade de produção como consequência da falta de componentes.

Ainda de acordo com a Fenabrave, dos 16,2 mil ônibus emplacados no acumulado do ano, quase metade (49,8%) era Mercedes-Benz. O segundo lugar é da Volkswagen, com fatia de 21,5%. A terceira e quarta posições pertencem, respectivamente, a Marcopolo (17,6%) e Iveco (6,8%).

Fonte: Automotive Business

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