Principal lançamento da Citroën no Brasil nos últimos anos, o novo C3 foi reprovado no quesito segurança. O hatch compacto foi submetido aos testes do Latin NCAP e não obteve qualquer estrela em cinco máximas possíveis pelos padrões da entidade.
Segundo a organização que avalia o nível de segurança dos carros vendidos na América Latina, o novo C3 foi reprovado nos testes de colisão devido a diversos fatores. Entre eles, estrutura instável, fraca proteção contra colisões frontais, falta de proteção lateral para a cabeça e até ausência de aviso de uso do cinto de segurança.
– Faça a sua inscrição no #ABX23 – Automotive Business Experience
O hatch produzido em Porto Real (RJ) e avaliado pela entidade é dotado de airbag duplo frontal e de controles de estabilidade e de tração exigidos pela legislação brasileira. De acordo com os critérios do Latin NCAP, o Citroën C3 obteve 30,5% de nível de proteção para ocupante adulto, 12,1% para crianças, 49,7% para pedestre e 34,8% em itens de segurança.
O compacto foi submetido a impactos frontal e lateral, e avaliação de efeito chicote (whiplash). Na colisão de frente, o Latin NCAP diz que o C3 mostrou proteção fraca para o peito do motorista e proteção “marginal” para o peito do carona, “provavelmente explicada pela falta de pré-tensionadores dos cintos de segurança”.
VEJA MAIS:
– Chevrolet Tracker recebe cinco estrelas no Latin NCAP
– Latin NCAP completa 10 anos com protocolo mais rigoroso
A organização diz que o teste impacto lateral de poste não foi realizado porque o veículo não oferece proteção lateral padrão ou opcional para a cabeça. A proteção contra o efeito chicote foi classificada como ruim para o pescoço dos ocupantes adultos.
Procurada, a Stellantis, dona da Citroën, emitiu apenas um comunicado oficial e não comentou especificamente o teste com o C3.
“A Stellantis afirma seu compromisso com a proteção veicular, desenvolvendo veículos modernos e alinhados com o segmento. Reafirma ainda que seus automóveis atendem todas as regulamentações vigentes”, diz a nota.
