Com a chegada de um novo ano, é comum que os mais diversos setores do mercado se preparem para possíveis futuros desafios e busquem fazer previsões acerca dos próximos passos a serem dados no sentido da estabilidade, do sucesso e do lucro.
No ramo de mobilidade, não é diferente. Empresas que trabalham com produtos e serviços voltados a essa área devem analisar quais são as tendências e as preferências de seu público na hora de se locomover – isso para quem o atendimento às demandas seja certeiro.
Neste sentido, Mauricio Somlo, sócio da Elemovi veículos elétricos – empresa especializada na produção e na comercialização de motos elétricas -, destaca que “há dois tipos de compradores: os entusiastas por esse tipo de automóvel e por sustentabilidade; e os consumidores que estão preocupados apenas em economizar”.
“Com o aumento no preço dos combustíveis, temos sentido uma alta demanda para esse segundo tipo de público. Acredito que o fato de economizar muito com uma moto elétrica é o que deverá expandir mais este mercado”, completa Somlo.
Futuro promissor
Apesar do impacto negativo na economia causado pela pandemia da covid-19, Mauricio enxerga com otimismo o próximo ano, em que, segundo ele, tudo deve “voltar à normalidade com a retomada das vendas de uma forma geral”.
“O ano de 2021 foi atípico. Além da pandemia, que forçou uma grande parcela da população a ficar em casa e, assim, diminuir as circulações diárias, houve uma forte inflação, o dólar subiu muito e o frete marítimo internacional aumentou em 700%”, ressalta.
Para ele, “o mercado de elétricos está em plena expansão. Se observarmos os dados de emplacamento fornecidos pelos DETRANs, é possível verificar que o aumento é exponencial”, afirma.
O sócio da Elemovi veículos elétricos enxerga grandes possibilidades para o mercado nacional, sobretudo ao comparar o panorama com o de outros países. “O Brasil tem uma grande vantagem em relação a eles na questão da matriz energética: nós somos o País com a energia mais sustentável do mundo, temos diversas opções de fonte de energia e o mercado consumidor interno é imenso”.
Informações
Mayara Martins
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