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Maioria dos sistemas de frenagem automática não evita acidentes à noite

02/09/2022

Um novo estudo do Instituto de Seguros para Segurança Rodoviária dos EUA (IIHS, em inglês) concluiu que a maioria dos sistemas de frenagem automática para pedestres não funciona tão bem à noite – quando ocorre a maior parte dos atropelamentos fatais. Apenas 4 dos 23 modelos de carros médios, SUVs e picapes pequenas testadas atingiram a classificação máxima. Mais da metade dos veículos tiveram pontuação baixa ou zerada.

Os resultados mostram que os sistemas de frenagem de emergência da maioria dos veículos não respondem bem em condições de baixa iluminação para evitar acidentes. Nos testes diurnos, os resultados foram melhores: 19 desses 23 veículos tiveram classificações superiores ou avançadas.

Só Nissan se salva na frenagem automática noturna

O Nissan Pathfinder foi o único veículo de classificação superior que evitou a colisão com o manequim de pedestres em ambos os cenários e em todas as velocidades de teste com seus faróis baixos e altos.


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Os modelos Toyota Camry e Highlander e Ford Mustang Mach-E também receberam classificações superiores, já que evitaram o acidente com o manequim nas duas velocidades de avaliação e no teste paralelo equivalente a 40 km/h com farol baixo e alto. Todos os três veículos também desaceleraram rápido no teste paralelo a cerca de 60 km/h, diminuindo o impacto.

Nenhum dos veículos com classificação avançada conseguiu evitar o impacto no teste paralelo de maior velocidade. Com seus faróis altos, a maioria evitou atingir o pedestre no cenário de travessia de 12 km/h e 25 km/h e na prova paralela de 25 km/h, mas não responderam bem com os faróis baixos.

Os veículos de classificação básica evitaram bater no manequim nas velocidades de teste mais baixas, mas não em alta velocidade ou no cenário paralelo. Os carros que não receberam pontuação por seus sistemas de frenagem automática para pedestres não reduziram a velocidade nos diversos cenários testados.

Como funciona o teste

Os sistemas de frenagem automática foram avaliados em dois cenários mais comuns de atropelamento de pedestres: um adulto atravessando a estrada e um adulto caminhando ao longo da estrada à beira da faixa de rodagem. A avaliação noturna foi feita com iluminação ambiente abaixo de 1 lux (o equivalente a quantidade de luz emitida pela lua cheia).

O teste de cruzamento é realizado a aproximadamente 20 km/h e 40 km/h, e o teste paralelo é realizado a 40 km/h e cerca de 60 km/h. As pontuações são concedidas com base nas reduções das velocidades médias em cinco testes sequenciais em pista seca.

Segundo o presidente do IIHS, David Harkey, o resultado não surpreende. “Como esperávamos, a maioria desses sistemas para pedestres não funciona muito bem no escuro”, disse. “É desanimador que tantos SUVs de médio porte e pequenas picapes tenham um desempenho ruim no teste noturno porque pesquisas sugerem que esses tipos de veículos são mais perigosos para os pedestres.”

Fabricantes precisam aprimorar equipamento

Harkey chama a atenção das montadoras para a necessidade de aprimorar os sistemas. “Está claro que as montadoras podem enfrentar esse novo desafio, já que Ford, Nissan e Toyota recebem classificações superiores para alguns modelos”, afirmou o executivo.

Desde 2019, o IIHS introduziu a avaliação diurna de veículos e adotou a classificação avançada ou superior como requisito para o prêmio Top Safety Pick ou Top Safety Pick +. A partir de 2023, para conquistar o selo será mandatório uma classificação avançada ou superior no teste noturno.

Fonte: Automotive Business

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