Impostômetro da ACSP chega aos R$ 2,5 trilhões

Montante foi registrado 11 dias mais cedo do que em 2019, segundo a ACSP, que também realizou com o IBPT levantamento que aponta o peso dos impostos natalinos no bolso do consumidor
Impostômetro da ACSP chega aos R$ 2,5 trilhões

Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, atingiu nesta segunda-feira (20/12) a marca de R$ 2,5 trilhões. 

O montante pago pelos contribuintes desde o primeiro dia do ano aos governos federal, estadual e municipal chega 11 dias mais cedo, comparado com 2019. Em 2020, por conta da pandemia, o valor não foi registrado.

De acordo com o economista da ACSP, Marcel Solimeo, três fatores contribuem para o crescimento da arrecadação: a recuperação das atividades econômicas, comparadas com o ano anterior, que foi fraco, a inflação projetada acima dos 10%, o que influi nos preços finais dos produtos, e os pagamentos de impostos que estavam atrasados.

Em sua avaliação, apesar do ritmo da arrecadação ser maior, o país vive cenário de desequilíbrio entre receitas e despesas. “É preciso reforçar a importância da reforma administrativa para que o Brasil alcance um crescimento sadio. Os gastos têm sido maiores que as receitas”, destaca.

O painel físico do Impostômetro está localizado na Rua Boa Vista, 51, anexo ao edifício sede da Associação Comercial de São Paulo. No site é possível saber qual a alíquota de imposto por produto.

IMPOSTOS NATALINOS

A ACSP e o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) fizeram um levantamento sobre o impacto dos impostos nos produtos natalinos. 

Durante a celebração, melhor não pensar no peso dos tributos. Do valor pago pelo vinho importado, por exemplo, 69,73% correspondem a imposto. No caso do espumante, 59,49%, cerveja, 55,60% e vinho nacional, 54,73%.

Já os enfeites para a casa, no caso das luzinhas, a carga de impostos é de 44,54%. Árvore e cartão de Natal são tributados em 39,23% e 37,48% respectivamente. Confira mais produtos na tabela abaixo: 

Fonte: Diário do Comércio – Foto: Thinkstock

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