Por Vivaldo José Breternitz
O United States Postal Service (USPS), os correios norte-americanos, tem uma frota de cerca de 140 mil vans utilizadas para a entrega de correspondência e encomendas.
Para nós brasileiros, a característica mais marcante dessas vans é o volante do lado direito, para facilitar que o carteiro desça do veículo para fazer as entregas. Boa parte das vans já tem décadas de uso, consome muito combustível e seus motores estão mostrando uma tendência de pegar fogo, provavelmente em função do desgaste de seus componentes.
Agora, o USPS anuncia o vencedor de uma concorrência para construção dos substitutos de suas vans: será a Oshkosh Defense, empresa especializada na construção de veículos militares, que ganhou um contrato de US$ 482 milhões, para produzir 165 mil vans em dez anos.
O aspecto dos novos veículos lembra o atual, inclusive com o volante do lado direito, mas incorporarão muita tecnologia, a partir de seus motores, que serão elétricos, obedecendo às diretrizes do governo Biden. Estranhamente, a vencedora da concorrência diz que alguns desses veículos poderão ser dotados de motores convencionais, o que não está de acordo com o que foi anunciado pelo governo americano, que diz pretender eletrificar toda sua frota.
Ainda em termos de tecnologia, as vans deverão dispor de câmeras que darão ao motorista visão de 360º ao redor do veículo, sensores para estacionamento, sistema anticolisão, controle de tração, ar-condicionado quente e frio para o motorista – tudo isso aliado à maior capacidade e acesso ao compartimento de carga pelo interior da cabine.
Essa notícia confirma a tendência de crescimento dos veículos elétricos; recente pesquisa diz que o número de elétricos a serem vendidos nos Estados Unidos em 2021 dobrará em relação a 2020. A mesma pesquisa informa que a absoluta maioria dos proprietários de elétricos que trocam de carro, compra outro elétrico, o que é um indicador de que a tecnologia está satisfazendo aos seus usuários.
Vivaldo José Breternitz é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie está na 103º posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.
Em 2021, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.
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