Empresa retoma atividade comercial após ser adquirida pela LIH, controladora da Rodofort
A Guerra retomará em setembro sua operação comercial no País após período de inatividade que ficou marcado pela sua falência, decretada em 2017, e sua aquisição pela LIH, controladora da Rodofort, realizada em abril. A empresa anunciou na segunda-feira, 16, que retorna ao mercado com a linha Origens, que agrupa modelos de implementos do tipo rodotrem graneleiro.
“Percebemos que muitos clientes ainda demandam este implemento, e nossa ideia é buscar estas empresas que tinham relacionamento mais estreito com a Guerra no passado para resgatar a parceria comercial mantida entre 2010 e 2017”, disse Alves Pereira, diretor executivo da Rodofort, empresa que pertence aos mesmos controladores da Guerra.
O executivo disse, ainda, que cerca de 70 pessoas foram contratadas para a produção na unidade de Caxias do Sul (RS), onde será fabricado o modelo graneleiro. O grupo controlador da companhia decidiu manter o antigo slogan – “Guerra é paz na estrada” – nessa nova fase pela qual passa a fabricante.
Retomar as atividades com a linha graneleira tem a ver com as demandas aquecidas no agronegócio, disse Pereira. O graneleiro Origens tem capacidade para transportar até 74 toneladas de grãos. A empresa informou que também pretende produzir em Caxias do Sul modelos basculante e tanque.
A Guerra foi fundada por Ângelo Guerra e Raul Randon, que começaram a vida fabricando implementos rodoviários no mesmo bairro de Caxias do Sul. Com a morte prematura de Ângelo, a segunda geração da família Guerra assumiu o controle da empresa muito antes da criação da Randon, anos mais tarde.
A empresa acabou sendo vendida ao um grupo francês em 2008, que decretou sua falência nove anos depois. Em abril, a LIH desembolsou cerca de R$ 10 milhões para reativar a fábrica.
Fonte: Automotive Business