A fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, produzirá o primeiro Volkswagen híbrido nacional a partir do ano que vem. Este foi um dos anúncios feitos pela companhia em encontro com a imprensa na quarta-feira, 10, quando também premiou AutoData pela reportagem especial do lançamento do Tera.
Assim a empresa ingressa de vez na eletrificação, movimento que será tendência a partir das novas metas de eficiência energética que o governo anunciará dentro do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação. A Volkswagen não informou qual veículo será o primeiro eletrificado nacional, mas adiantou que uma nova plataforma, a MQB37, será instalada no ABC Paulista.
Outra novidade adiantada pela Volkswagen foi o lançamento do Tiguan no ano que vem, ainda sem prazo definido. Ele será importado do México, onde está equipado com o motor 1.4 turbo, o mesmo do Taos que também passou a vir de lá.
Segundo o presidente Ciro Possobom a meta para 2026 é, mais uma vez, crescer acima da média do mercado. Até novembro a companhia somou 388 mil emplacamentos, avanço de 7% sobre o mesmo período do ano passado. “O mercado deverá crescer pouco em 2026, por causa dos juros altos, embora eles tendem a cair ao longo do ano. Teremos também Copa do Mundo e eleições. Projetamos algo em torno de 2% a 3% de alta sobre o volume deste ano”.
Na semana que vem ele, Alexander Seitz, chairman da VW América do Sul, e outros integrantes do comitê executivo viajam para a Alemanha onde apresentarão os resultados da região em 2025, que registra alta superior a 14% nas vendas. Segundo Seitz o Brasil passou a ser o terceiro maior mercado da VW no mundo:

“O Brasil já deu dor de cabeça à matriz, hoje não dá mais”, afirmou, acrescentando que oportunidades de exportação poderão surgir na reunião. Hoje a Volkswagen exporta em torno de 25% de sua produção nacional.
Seitz também adiantou qual é o planejamento no médio prazo: “Nosso objetivo é a liderança na América do Sul”.
Fonte: AutoData
































