Crescimento de mercado superior a 30% leva Fenabrave a rever projeção anual para 1,12 milhão (Mário Curcio, para AB)
As motos somaram em setembro 108,8 mil unidades emplacadas. Este foi o terceiro melhor resultado de 2021, superando em 6% as vendas de agosto. A média diária em setembro também foi boa, quase 5,2 mil emplacamentos. No acumulado do ano foram licenciadas 841,5 mil motocicletas, 33,3% a mais que em iguais meses do ano passado. Os números foram divulgados na segunda-feira, 4, pela Fenabrave, que reúne as associações de concessionários.
A demanda aquecida levou a entidade a revisar para cima a projeção anual de vendas para 1,12 milhão de unidades e alta de 22,9% sobre o resultado de 2020. A estimativa anterior (feita em julho) era de 1,06 milhão de motos e crescimento de 16,2%.
“A produção está sendo absorvida pelo mercado. A procura cresceu na pandemia e é interessante observar como essa tendência ficará no futuro, especialmente nas grandes cidades”, afirma o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.
Nestes sete meses a Honda respondeu sozinha por 634,7 mil unidades, o equivalente a 75,4% do mercado nacional. A fatia da Yamaha está em 18,1%, com 152,7 mil motos emplacadas. O resultado só não foi melhor porque a empresa teve de parar sua produção em parte de maio e também de setembro por falta de componentes.
Entre as marcas de menor volume o destaque vai para a Royal Enfield, que teve 4,6 mil unidades lacradas de janeiro a setembro (alta de 185% sobre iguais meses do ano passado) e já ocupa a sétima posição no ranking de vendas, acima de Dafra e Triumph. Em setembro do ano passado a Royal Enfield era apenas a 11ª colocada. O crescimento decorre da ampliação da rede de concessionárias, da renovação da linha e da oferta de novos modelos.
A Shineray somou de janeiro a setembro 9,6 mil motos e cresceu 72,6% na comparação com iguais meses de 2020. Um ano atrás a marca ocupava a sexta posição no ranking de vendas e está atualmente em terceiro lugar.
Fonte: Automotive Business
