Levantamento revela aumento no fluxo de veículos pesados e leves nos dois estados do Sudeste
O movimento de veículos pesados e leves teve alta expressiva nas estradas dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. O crescimento no tráfego rodoviário em outubro nas duas regiões foi de 10,5% e 8,9%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2023.
O levantamento é do Monitor de Tráfego nas Rodovias, realizado pela Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No caso do Rio, a alta foi puxada pelo fluxo de caminhões e ônibus (+21,1%). Os veículos leves tiveram aumento de 7,2%.
Veículos pesados puxam alta do tráfego rodoviário fluminense
Na comparação com o mês anterior, o fluxo de veículos nas estradas fluminenses apresentou aumento de 1,1% entre setembro e outubro. O levantamento desconsidera efeitos sazonais.
Esse crescimento, segundo o estudo, também foi impulsionado pelo aumento de 3,6% no movimento de veículos pesados. Já os veículos leves registraram alta de 1,3% nas rodovias do Rio.
No acumulado de 2024, o tráfego rodoviário total no estado apresenta alta de 4,6%, com aumento de 13,1% nos veículos pesados e de 3,4% nos leves.
No recorte dos últimos 12 meses, o índice mostra crescimento de 5,2%. Os veículos pesados anotaram evolução de 12,2% e os leves, de 4,2%.
Tráfego de caminhões e ônibus também cresce em SP
Já nas rodovias de São Paulo, a alta do tráfego rodoviário em outubro na comparação anual também foi puxada pelos pesados, com aumento de 14,2%. O movimento de veículos leves cresceu 9,9% no período.
Em relação a setembro, o fluxo geral de veículos nas rodovias paulistas aumentou 2,2%, ajustada para sazonalidade. O tráfego de modelos leves teve alta de 2,6% e o de pesados, de 2,2% nos pesados.
No acumulado de 2024, o tráfego nas estradas do estado de São Paulo teve alta de 3,1% em relação ao ano anterior, puxado mais uma vez pelos caminhões e ônibus: aumento de 6,7%. Os leves cresceram 2,6%.
Na análise de 12 meses, o índice aponta crescimento de 2,9% no fluxo rodoviário paulista, com os pesados contribuindo com 6,2% e os leves com 2,4%.
Fonte: Automotive Business