A Toyota retomou na segunda-feira, 3, a produção de veículos nas fábricas de Sorocaba e Indaiatuba, ambas em São Paulo, após parada das linhas que ocorreu por causa do vendaval que destruiu parte da fábrica de motores de Porto Feliz, também no estado paulista.
A montadora confirmou a volta da produção das duas unidades em dupla jornada de trabalho. A montagem volta a funcionar por meio de uma logística criada depois do incidente para manter as linhas abastecidas com peças importadas do Japão.
A montadora confirmou também que sua presença está mantida no Salão do Automóvel, em novembro, apesar do caso que afetou sua operação no país. A montadora terá o evento dois estandes, um para a marca Toyota e, outro, para a marca premium Lexus.
Enquanto as duas fábricas voltam a funcionar, a unidade de Porto Feliz segue em trabalho de cálculo de danos e recuperação de equipamentos. O que não sofreu danos foi armazenado em galpões contratados na região da fábrica. O que teve algum tipo de avaria passou por manutenção ou foi descartado.
A produção ocorrerá de forma gradual, e envolvendo apenas os modelos híbridos da sua oferta. Ou seja, o sedã Toyota Corolla em Indaiatuba e o Corolla Cross, um SUV, em Sorocaba.
Os motores de combustão – nas versões flex e a gasolina – também serão importados, mas desembarcam no país apenas em janeiro, quando será retomada a produção dos demais modelos do portfólio da Toyota.
Vendaval destruiu fábrica em setembro
Um forte vendaval destruiu o teto da fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz. Cerca de 30 funcionários tiveram ferimentos leves, após serem atingidos por destroços do telhado da linha de montagem.
A planta de Porto Feliz é responsável pela produção de motores para a linha Toyota no Brasil. Além de conjuntos para a gama Yaris, passou a fabricar os motores dos atuais Corolla e Corolla Cross.
A capacidade da planta é de 174 mil unidades por ano. Em 2023, a linha de montagem atingiu a marca de 1 milhão de motores produzidos.
Enquanto os funcionários da Toyota voltam para Indaiatuba e Sorocaba, os trabalhadores de Porto Feliz seguem em layoff sem prazo de retorno.
Segundo a legislação trabalhista do país, esse período de suspensão dos contratos pode ser de, no máximo, cinco meses.






















