Linha de inversores de frequência usa inteligência artificial para identificar falhas e estimar ciclo de vida de componentes ((VITOR MATSUBARA, AB)
Diz o ditado que “prevenir é melhor do que remediar”. Talvez você não pense assim, mas no mundo das fábricas esse lema é essencial.
A Rockwell Automation, maior companhia de automação industrial do mundo, oferece uma solução diferenciada em inversores de frequência.
Caso você não saiba do que se trata, um inversor de frequência é um dispositivo capaz de controlar a velocidade de um motor elétrico trifásico por meio do controle da frequência e voltagem.
Na prática, eles possuem dois grandes benefícios. O primeiro deles é a melhor eficiência energética, uma vez que o inversor administra o desempenho das máquinas de acordo com a necessidade.
A segunda vantagem está no menor custo de manutenção, já que o inversor pode reduzir consideravelmente o pico de corrente na partida do motor. Isso reduz o desgaste do equipamento a longo prazo e prolonga a vida útil da máquina.
Xavier Riveroll, Business Development Manager da Rockwell Automation, afirma que “não existe uma fórmula mágica” para determinar o tempo de vida útil dos inversores. A inteligência artificial é responsável por prever a vida útil dos principais componentes. Assim é possível saber, por exemplo, o número de horas que os componentes ainda vão funcionar, algo muito importante para realizar manutenções preventivas.
“Os inversores funcionam por meio de algoritmos, que aproveitam um estudo de 10 anos da degradação dos componentes baseados nas condições de operação reais da indústria”, declarou Xavier.
PAGUE 1, LEVE 2
A linha de inversores PowerFlex® com tecnologia TotalFORCE da Rockwell Automation pode ser utilizada em diversas indústrias, mas possui uma aplicação muito forte junto aos fabricantes de pneus. A indústria é uma das que mais sofrem com problemas de corrosão em alguns equipamentos da linha de produção.
Xavier aponta o exemplo do negro de fumo, um produto de origem petroquímico que faz parte da composição dos pneus.
“Esse produto possui dois componentes: um deles é sólido, na forma de pó, e o outro é gasoso, que é manipulado no processo de confecção da borracha. O problema está justamente no gás, que é capaz de degradar vários componentes sem que a gente perceba. Esses gases podem penetrar até em componentes totalmente selados que, em tese, não deveriam sofrer os efeitos da corrosão”, revela.
Ao proteger as máquinas de eventuais problemas e oferecer maior previsibilidade às empresas, a Rockwell Automation estima que o uso dos inversores de frequência pode prolongar o ciclo de vida de um equipamento e reduzir substancialmente os custos de manutenção.
“O tempo de vida útil aumenta de 3 a 6 anos para 10 a 15 anos. Neste cenário, o valor gasto na compra de um equipamento seria suficiente para adquirir dois, resultando em uma economia mínima de 50% para a empresa”, disse Riveroll.
Os donos das empresas agradecem.
Fonte: Automotive Business