Pela primeira vez, após 18 meses, não ocorreu registro de interrupções nas atividades das fábricas provocadas por falta de componentes, em especial semicondutores. Com isso, a produção de caminhões em agosto cresceu 35,4% para 17,2 mil unidades ante 12,7 mil anotadas em julho.
Na comparação com agosto do ano passado, quando a indústria produziu 14,9 mil caminhões, o resultado também se apresentou positivo em 15,1%.
De acordo com a Anfavea, apesar do significativo aumento no ritmo no chão das fábricas, ainda persiste a sombra do desabastecimento de peças e componentes.
“As atividades tendem, a partir de agora, a seguir com mais normalidade, mas as dificuldades não estão superadas”, avaliou Marco Saltini, vice-presidente da associação dos fabricantes, durante apresentação dos resultados do setor automotivo, na sexta-feira, 9.
Para o dirigente, as fábricas conseguiram operar sem paradas em agosto em virtude do esforço das equipes de logística, “ainda que tenha paradas momentâneas nas linhas à espera de um outro componentes”.
Com o volume parcial de agosto, a produção de caminhões nos oito primeiros meses do ano somou 101,7 mil unidades, ainda 2,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado. “Nada que preocupe. Vale lembrar que os volumes de produção do começo do ano foram muito baixos.”
LEIA MAIS
→Mercado de caminhões em agosto registra o melhor mês do ano
→Com Euro VI, montadoras de caminhões seguirão com falta de chips
→Produção de pesados em cenários opostos
Fonte: AutoIndústria