Renault confirma Kwid elétrico no Brasil em 2022


Carro é o Dacia Spring lançado este ano como carro elétrico mais barato da Europa (Pedro Kutney, AB)
Renault confirma Kwid elétrico no Brasil em 2022
O Dacia Spring: elétrico mais barato da Europa chegará ao Brasil em 2022 como Renault Kwid E-Tech Electric

São José dos Pinhais (PR) – A Renault confirmou que após a chegada da nova geração do Zoe E-Tech Electric este ano no Brasil, seu segundo carro elétrico no mercado brasileiro será o Kwid E-Tech Electric, que chega em 2022. O modelo é o mesmo Spring da Dacia, marca romena do Grupo Renault, lançado este ano como veículo elétrico mais barato da Europa e vendido na China como Renault City K-ZE. 

O lançamento do Kwid elétrico ainda integra o programa de investimento de R$ 1,1 bilhão anunciado pela Renault em março passado, que se estende até 2022 e envolve a introdução no Brasil do Captur com motor 1.3 turbo lançado em julho, a renovação de cinco modelos de sua gama atual e dois modelos elétricos: o primeiro foi a nova geração do Zoe lançada em abril e o segundo será o Dacia Spring com modificações para ser vendido aqui como Kwid E-Tech Electric em algum momento de 2022. 

Embora essa fosse uma notícia já bastante esperada, a confirmação foi feita na quinta-feira, 11, por meio de um comunicado durante a visita do CEO do Grupo Renault, Luca De Meo, ao Complexo Ayrton Senna em São José dos Pinhais (PR). No entanto, De Meo não confirmou isso na conversa que teve com alguns jornalistas brasileiros. O executivo apenas respondeu ser “possível, muito possível”, que o modelo seja o elétrico mais barato do mercado brasileiro assim como é na Europa o Dacia Spring.


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“O Brasil é um mercado estratégico para a Renault. Iremos avançar com a eletrificação da nossa gama, utilizando todo o nosso ativo tecnológico de 10 anos de experiência em veículos elétricos, o que nos coloca na vanguarda neste segmento”, afirmou De Meo no comunicado.

Na entrevista, confirmou que está nos planos introduzir no Brasil toda a nova gama de veículos que está sendo projetada pela Renault para entrar no mercado entre 2023 e 2025, e garantiu que a estratégia também inclui elétricos e híbridos. 

Já a produção nacional desses modelos eletrificados é mais difícil, pois dependeria de volumes e disponibilidade de componentes nacionais. “Se for para vender só 2 mil carros elétricos ou híbridos por ano não vale a pena. É preciso demanda maior e fornecedores locais, mas se houver, por que não [produzir aqui também]”, afirmou.

Fonte: Automotive Business

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