Por Décio Costa
Como já é esperado pela Anfavea, a produção de caminhões segue em declínio em virtude da baixa de demanda do mercado. Até novembro, a indústria do segmento acumulou 188.393 unidades produzidas, queda de 9,3% em relação há um quando somava 130.573 modelos.
As atividades no chão de fábrica em novembro registraram o quarto mês consecutivo de retração com 9.601 caminhões, volume 5,5% menor na comparação com outubro (10.160 unidades) e expressivos 27,1% inferior no confronto com o mesmo mês do ano passado (13.170).
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A conjuntura econômica é a principal trava no desempenho. Segundo avaliação de Igor Calvet, presidente da Anfavea, juros elevados e maior dificuldade de acesso ao crédito para o mercado reduzem o ritmo nas fábricas.
“É preciso de maneira urgente de mecanismos para destravar o mercado de caminhões a fim de impulsionar a produção”, reforçou Calvet, durante apresentação do balanço de desempenho do setor automotivo, na segunda-feira, 8.
O dirigente entende que instrumentos como renovação de frota, revisões na cobrança de IOF, poderiam promover algum alento. “Há a perspectiva de início de trajetória de queda da Selic no primeiro trimestre, bem como se mantém projeção de crescimento de PIB para o ano vem, embora seja um ano de eleição que, normalmente, traz incertezas. Por isso, a necessidade de algo a ser feito pelo segmento”, postulou o presidente da Anfavea, em recado ao governo.
Fonte: AutoIndústria – Foto: Divulgação Mercedes-Benz
































