O PIX é uma inovação do Banco Central que permite transferências e pagamentos em tempo real usando apenas uma chave de identificação. Esta chave pode ser um e-mail, um número de telefone ou o CPF. No entanto, até recentemente, a principal barreira era que essas transações só podiam ser feitas através de aplicativos bancários, que nem sempre são amigáveis ao usuário.
O WhatsApp, aplicativo de mensagens, agora oferece essa possibilidade. Em parceria com o sistema PIX do Banco Central do Brasil, a plataforma se tornou o pioneiro nesta iniciativa, recebendo aprovação do Banco Central antes mesmo da implementação oficial do Facebook Pay no país.
Como funciona a transferência via WhatsApp
- Cadastro: Os usuários devem salvar o número 11 4502-4494, que pertence ao robô da Conta Zap. Após iniciar a conversa, algumas informações básicas são solicitadas, e em poucas mensagens, a conta é criada;
- Chave PIX: O robô do WhatsApp guia os usuários na criação ou registro de uma chave PIX;
- Movimentação de Fundos: A Conta Zap opera como uma carteira digital. Para usar o PIX, é preciso ter saldo ou, alternativamente, depositar dinheiro usando o próprio PIX;
- Realização do PIX: Com o saldo na conta, os usuários podem iniciar transferências facilmente através de comandos simples no chat.
Para acomodar essa nova funcionalidade, o WhatsApp revisou sua política de privacidade. Os dados agora podem ser compartilhados com plataformas irmãs, como Facebook e Instagram, enriquecendo a experiência comercial do usuário.
As possibilidades vão além das transferências. Pagamentos também podem ser realizados diretamente pelo chat. No entanto, o Banco Central estabeleceu algumas limitações
- Transferências e pagamentos são isentos de taxas para usuários individuais;
- O limite mensal de transações é de R$ 5.000, com um teto de R$ 1.000 por transação;
- As transações são exclusivamente em moeda local e dentro do Brasil.
Uma eventual integração do WhatsApp com o PIX completo ainda está em discussão, mas o caminho está sendo traçado para uma expansão significativa da funcionalidade.
Fonte: Portal Contábeis – Publicado por JULIANA MORATTO