“Qualquer associação de classe será tão forte quanto os seus membros queiram fazê-la.”

Pesquisa revela que 82% dos consumidores querem IA para facilitar buscas no varejo

Dados são da BoF-McKinsey State of Fashion

20/05/2025

A Inteligência Artificial está prestes a transformar o varejo brasileiro. De acordo com o relatório “Estratégias digitais no Varejo: tendências e insights sobre digitalização, automação e inteligência de dados”, da Mirante Tecnologia, 82% dos clientes desejam que a IA os ajude a economizar tempo na hora de pesquisar produtos, enquanto 79% querem que ela entenda suas necessidades e indique recomendações mais precisas. Os dados são da pesquisa BoF-McKinsey State of Fashion.

A revolução digital no setor será guiada justamente por essa tecnologia, considerada o principal motor de inovação para este ano. A automação de processos como atendimento ao cliente e controle de estoques tende a elevar tanto a conversão quanto a retenção de consumidores no e-commerce. Segundo a Gartner, até o fim de 2025, 75% das interações com clientes no varejo devem ser automatizadas. Já o BCG aponta que a aplicação da IA pode reduzir os custos operacionais em até 30% e melhorar a eficiência dos estoques em 25%.

“Estamos vendo uma transformação estrutural na forma como a sociedade consome, se informa e se relaciona com as marcas. A IA generativa está remodelando o varejo, e as empresas que souberem aplicá-la de forma ética e estratégica sairão na frente”, afirma Danilo Custódio, CEO da Mirante Tecnologia.

Além da automação, a IA tem se destacado na personalização da jornada de compra, no atendimento ao cliente e na logística. Com modelos preditivos, varejistas conseguem antecipar a demanda, ajustar estoques e refinar campanhas de marketing com base em dados, ganhando vantagem competitiva.

Foco estratégico no setor

O relatório também indica as principais prioridades dos líderes do varejo para este ano. Entre elas, estão a capacitação de equipes, com treinamentos e ferramentas para melhorar o relacionamento com os clientes, e a valorização de funcionários, por meio de incentivos alinhados com os objetivos corporativos e da loja.

Outro destaque é a reestruturação do papel dos colaboradores por meio da automatização de tarefas repetitivas, o que permite redirecionar esforços para atividades mais estratégicas. A retenção de talentos também entra na pauta, com foco em coaching individual e revisão de benefícios para atrair e manter profissionais qualificados.

A expectativa é que, em 2025, o Brasil movimente US$ 242 bilhões em vendas de itens segmentados. “Um mercado dessa dimensão não pode ficar atrás. A transformação digital deixou de ser tendência e virou prioridade estratégica para marcas que querem se manter relevantes”, finaliza Custódio.

Fonte: Novo Varejo

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