Cada vez mais presentes no cenário urbano, as motocicletas se consolidaram como ferramenta essencial para serviços de entrega, sendo submetidas a rotinas intensas no dia a dia das cidades. E a manutenção preventiva é a melhor aliada à segurança do motociclista. Mas a inspeção visual também é útil – e pode ser feita pelo próprio motociclista.
Para aumentar a eficiência e, consequentemente, a lucratividade desses profissionais, a NGK, marca da Niterra especializada em sistemas de ignição, elaborou uma lista com os principais componentes que podem ser verificados diariamente por meio de uma inspeção visual, ajudando a prevenir falhas.
1- Estado dos pneus, que devem estar devidamente calibrados e dentro dos limites de desgaste, para assegurar boa aderência ao solo e possibilitar a estabilidade durante a condução e mais segurança. Pneus descalibrados, além de afetarem a dirigibilidade, interferem negativamente no consumo de combustível.
2- Sistemas de iluminação e luzes de sinalização devem estar alinhados e, no caso de queima de componentes, a substituição deve ser imediata. Afinal, a baixa visibilidade está entre os principais fatores para acidentes.
3- Sistema de freios precisa receber uma verificação minuciosa. Observe o estado das pastilhas, discos, fluido de freio e lonas do freio traseiro. Em situações de emergência, uma reação rápida e eficaz pode fazer toda a diferença.
4 – Sistema de transmissão: além da lubrificação periódica e regulagem da folga, é necessário verificar o desgaste dos componentes como corrente, coroa e pinhão. Peças muito desgastadas podem provocar soltura ou rompimento da corrente e consequentemente a perda de tração da motocicleta.
5- O funcionamento do motor pode apresentar falhas que são identificadas através de ruídos incomuns ou dificuldade na partida, falhas em acelerações e instabilidade no funcionamento. Um motor em bom estado garante o melhor desempenho, evita quebras inesperadas e contribui para a segurança e economia de combustível, que representa uma boa parte do custo de um motociclista profissional.
Sinais de falha
No uso frequente de motocicletas, é comum que o condutor se acostume com suas reações e ruídos. Por isso, qualquer alteração no comportamento do veículo e o surgimento de sons incomuns podem indicar um problema importante. Para evitar falhas, é essencial que o plano de manutenção esteja em dia. Diante de qualquer anormalidade, é fundamental levar a motocicleta ou scooter a um profissional para avaliação.
“A falta de manutenção é uma das principais causas de problemas no motor. Postergar a troca do óleo lubrificante e do filtro de óleo, ou o uso do veículo sem filtro de ar é uma prática comum e nociva ao motor. Além disso, o hábito de acelerar o motor até o limite de rotação é outro fator que compromete seriamente o funcionamento, podendo gerar problemas por excesso de rotação”, alerta Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra. “Esses comportamentos podem provocar desgastes prematuros, aumentar o consumo de combustível e até danificar o sistema de escapamento. Portanto, a condução responsável e a manutenção preventiva são fundamentais para preservar a vida útil do motor da motocicleta.”
Para veículos de baixa cilindrada, que geralmente são monocilíndricas, a manutenção costuma ser simples e de baixo custo. A NGK recomenda a inspeção das velas de ignição a cada 6 meses ou 6.000 km, o que ocorrer primeiro. Além das velas de ignição convencionais de níquel, disponibiliza as velas de Iridium IX, que propiciam melhor ignição, favorecendo o consumo de combustível e desempenho. Esse tipo de vela também está disponível para scooters e motos de média e alta cilindrada, além das velas a NGK disponibiliza uma linha completa de terminais supressivos, também conhecidos como cachimbo, que oferecem excelente estanqueidade evitando falhas em dias chuvosos.
Sobre a Niterra
A multinacional NGK SPARK PLUG entrou em um processo de expansão e passou a se chamar Niterra Co., Ltd. Fundada em 1936, em Nagoia, no Japão, é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há 65 anos, conta com cerca de 1.300 funcionários e possui uma fábrica com 625 mil m² em Mogi das Cruzes (SP). Em 2023, a companhia passou a se chamar oficialmente Niterra – a combinação das palavras latinas niteo e terra, que significam, respectivamente, “brilhar” e “planeta terra”. Trata-se de um marco na história do grupo o novo nome, que expressa o comprometimento em contribuir para uma sociedade mais ambientalmente sustentável e um planeta mais brilhante, bem como reflete tanto a jornada da empresa pela expansão contínua de seu portfólio de negócios quanto as transformações em curso na indústria automotiva, conforme o Plano de Gestão de Longo Prazo NGK SPARK PLUG 2030, que estabelece a direção da organização em cinco diferentes segmentos: Mobilidade, Medicina, Meio Ambiente & Energia, Comunicações, e Agronegócio. As marcas NGK e NTK (componentes automotivos) foram mantidas para ambos os negócios. Para mais informações, acesse http://www.ngkntk.com.br/.
