Michelin adota logística sustentável de pneus


Meta ESG da empresa é reduzir em 15% as emissões de CO2 até 2030 e ser zero carbono em 2050
Michelin adota logística sustentável de pneus

Como parte da sua estratégia ESG (governança ambiental, social e corporativa), a Michelin adota a logística responsável de pneus automotivos em suas unidades na América do Sul. A empresa tem como meta reduzir em 15% as emissões de CO2 até 2030 e zerar as emissões até 2050. 

Com o novo modelo de logística, a fabricante de pneus vai operar com seis caminhões bitrem GNV a partir de julho (o primeiro agora e os cincos restantes até dezembro). Os veículos têm maior capacidade de carga e prometem otimizar as entregas diretas aos clientes.

Michelin aposta em cadeia sustentável de pneus

Além disso, as fábricas da Michelin no Brasil são totalmente abastecidas por energia elétrica renovável. Em 2021, a iniciativa neutralizou cerca de 50% da emissão de CO2 nas fábricas do Rio e São Paulo, em comparação com 2019. Neste ano, a empresa expandiu o uso de energia renovável para as usinas de beneficiamento de borracha natural no Espirito Santo e na Bahia, e para a fábrica de pneus no Amazonas, unidade que recebe matérias-primas por cabotagem, o que contribui para a descarbonização do transporte de carga.

Nos últimos dez anos, a Michelin garante que suas iniciativas reduziram em 18% as emissões de CO2, o equivalente a 8 mil viagens entre Rio de Janeiro e São Paulo, segundo a empresa.

O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de pneus. Em 2020, a indústria vendeu mais de 53,8 milhões de pneus, contabilizando reposição e equipamentos originais. O país também é referência em estratégias de logística reversa sustentável, dando o destino correto para 100% dos pneus sem vida útil produzidos nacionalmente, segundo dados divulgados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).

Fonte: Automotive Business

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