O mercado de bikes elétricas cresceu 7,2% no Brasil em 2024 em relação ao ano anterior — houve 53.591 unidades produzidas ou importadas no país. Com isso, o segmento atingiu os R$ 511 milhões e a frota do país ultrapassou 300 mil bicicletas elétricas em circulação.
Os dados são do Boletim Técnico Mercado de Bicicletas, divulgado pela Aliança Bike este mês.
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Segundo a entidade civil, o crescimento é menor do que o esperado pelas empresas do setor, embora essa estimativa não tenha sido divulgada.
Para 2025, a previsão é que a alta do segmento de bicicletas elétricas seja de, no mínimo, 42%, o que representaria cerca de 76 mil novas unidades produzidas ou importadas. Entre 2016 e 2024, as bikes elétricas em circulação saltaram de 7.600 para 284 mil.
Entre as elétricas, as mountain bikes subiram em volume e agora representam 50% da produção total, contra 48% das bicicletas de mobilidade urbana. Essa é a primeira vez em que essa categoria assume a liderança da produção.
Os outros tipos, como as de ciclismo de estrada ou cargueiras, continuam com um percentual pequeno, de apenas 2%.
As mountain bikes também respondem por 70% do valor movimentado (R$ 372,6 milhões), já que seu preço costuma ser maior: enquanto uma bicicleta urbana tem tíquete médio de R$ 5.108, uma MTB exige o desembolso médio de R$ 14.041, segundo a entidade.
O estudo apontou que os chamados veículos elétricos autopropelidos (scooters, patinetes e afins) também ganharam espaço, com mais de 160 mil novas unidades entrando nas cidades brasileiras.
Esse segmento, aponta a Aliança Bike, deve crescer mais rapidamente que as bikes elétricas nos próximos anos. A explicação é que isso é efeito da Resolução Contran nº 996/2023, que ajustou os critérios de circulação em vias públicas e determinou novos parâmetros para bicicletas elétricas e autopropelidos.
Fonte: Automotive Business
