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Lexus traz primeiro plug-in ao Brasil e quer se descolar da Toyota

13/08/2024

Marca de luxo japonesa lança SUV híbrido RX 450h+ no Festival Interlagos e sonha ter “vida própria”. SUV RX 450h+ é o primeiro híbrido plug-in vendido pela Lexus no Brasil (Foto: Fernando Miragaya/Automotive Business)

Por Fernando Miragaya

A Lexus foi a primeira marca a ter portfólio 100% eletrificado no Brasil, mas pouca gente lembra. Assim como é uma marca premium, só que muita (ou melhor, pouca) gente acha é só uma divisão da Toyota. A empresa, contudo, quer criar um novo capítulo por aqui com o lançamento de seu primeiro plug-in por estas bandas.


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Durante o Festival Interlagos, que vai dos dias 9 a 11 de agosto no Autódromo José Carlos Pace, em São Paulo (SP), a Lexus apresenta o RX 450h+, mais um SUV híbrido de sua linha, só que o primeiro recarregável. Com o novo modelo – e com as vendas do RX 500h F-Sport apresentador em 2023, a marca espera fechar 2024 com 1.100 unidades comercializadas no Brasil.


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Se a meta for alcançada, significará um aumento de quase 30% em relação às 853 unidades entregues em 2023 e de cerca de 170% na comparação com as 409 unidades de 2022. 

Ah, sim: o fato de querer ser “lembrada” não significa que a Lexus vai vender horrores e se popularizar. Trata-se de uma marca de nicho. Só o novo SUV plug-in custa R$ 609.990. Além disso, a rede tem apenas 10 concessionárias.

Mas a empresa quer aproveitar o bom momento e se destacar no segmento premium. E já deu alguns passos nesse sentido. Acaba de inaugurar uma concessionária dedicada em Brasília (DF), que funciona como uma flagship.

Esta loja e o show room na Avenida Europa, tradicional endereço de marcas automotivas chiques de São Paulo (SP), são as únicas que não são “muro a muro” com revendas da Toyota. Os outros oito pontos de venda são grudados com concessionárias da marca mãe.

Lexus quer aumentar lojas independente

O desafio agora é expandir essa rede de forma sustentável e racional, e manter a operação atual com o pós-venda sendo oferecido em todo o Brasil nas oficinas das autorizadas Toyota.

“Estamos em um segundo momento da marca no Brasil e queremos ter vida própria e isso (novas lojas) vai acontecer em outras regiões”, afirmou José Ricardo Gomes, diretor comercial da Lexus.

Só que até neste aspecto a Lexus não nega as raízes de ser parte de uma montadora conhecida pela tradição e conservadorismo nos planos. Tanto que o executivo sequer fala em números de revendas a mais. A expansão vai ocorrer conforme o comportamento do mercado e em cada região.

“Temos de continuar no país criando consumidores felizes e conhecendo a marca”, diz Gomes.

Maior parte dos novos clientes vêm de marca alemã

Fato é que o aumento das vendas da Lexus não é por acaso – e deve muito a esta relação íntima com a Toyota. A divisão premium tem 80% de fidelização de clientes, só que, dos novos entrantes, 70% vêm da marca âncora.

Segundo fontes do mercado, o crescimento da Lexus ainda tem relação direta com o momento “tímido” que outras montadoras premium vivem. Tanto que a maioria dos novos clientes Lexus migraram da Mercedes-Benz, confidenciou a fonte.

Como é o primeiro plug-in da Lexus no Brasil?

O RX 450h+ chama a atenção como todo Lexus, principalmente pelo design ousado e o tal conceito spindle body. A grade em forma de ampulheta se confunde com o capô e os faróis trazem luzes de LEDs que simulam o “L” do símbolo da empresa. 

Atrás, uma faixa integrada de luzes de LEDs corta a tampa traseira. O limpador de para-brisa traseiro fica escamoteado e os vidros do SUV híbrido plug-in da Lexus são hidrofóbicos, ou seja: repelem a água.

Na cabine, três opções de cores, detalhes de madeira, bancos de couro alcantara, head up display e carregador de celular por indução. Todos os bancos têm sistemas de resfriamento e aquecimento, e o volante tem comandos soft touch. A central multimídia usa display de 14″ e o sistema de som premium vem com 21 alto falantes.

O SUV híbrido ainda traz retrovisor digital e o Lexus Safety System. Entre os itens de assistência à condução, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa, sensor de ponto cego, estacionamento automático e alerta de aberuta de portas.

O modelo reúne motor de combustão de 187 cv com outro elétrico de 182 cv. A potência combinada é de 308 cv. Segundo dados do Inmetro, a autonomia em modo puramente elétrico é de 55 km e o consumo fica em 13,9 km/l na cidade e 12,4 km/l, na estrada.

As baterias de 18,1 kw podem ser carregadas em 2h44 em sistemas de carga rápida. O carro, inclusive, é vendido já com o aparelho do tipo Wallbox e com um carregador portátil. São 5 anos de garantia e 8 anos para as baterias.

Fonte: Automotive Business

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