Por Soraia Abreu Pedrozo
O risco de faltar semicondutores, o que paralisaria as linhas de produção de brasileira de veículos, parece estar se encaminhando para o fim. Segundo o presidente executivo da Anfavea, Igor Calvet, a China liberou a exportação de chips para empresas que operam no Brasil e têm fábrica no País.
“Na sexta-feira as fabricantes de veículos começaram a ser avisadas pelos fornecedores de que a autorização para a importação de chips está sendo retomada aos poucos”. O dirigente reiterou que a situação melhorou, mas ainda não foi necessariamente normalizada: “Se não houver interrupção novamente nas importações, nossa indústria tende a não ser afetada”.
O almejado desfecho foi costurado a partir da interlocução do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com o governo da República Popular da China, após reunião da Anfavea, Sindipeças, sistemistas e sindicalistas com o vice-presidente Geraldo Alckmin. No fim de outubro Calvet também telefonou ao embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, para solicitar exceção ao embargo estabelecido no mês passado pela China e reforçar o pleito encabeçado pelo MDIC.
Tudo começou quando o governo holandês tomou o controle da Nexperia, subsidiária da fabricante de semicondutores chinesa Wingtech. Como resposta a China bloqueou as exportações dos chips vendidos pela empresa.
A Nexperia é responsável por cerca de 40% dos chips fornecidos à indústria automotiva local a companhias como Bosch, ZF, Mahle e Marelli.
Fonte: AutoData






















