Indicador da FX Data Intelligence e F360º feito em parceria com a SBVC e 4Intelligence traz dados de visitantes e de vendas em shopping centers e lojas de rua de todo o país
Pelo sétimo mês consecutivo, o fluxo de visitantes no varejo brasileiro voltou a crescer no comparativo mensal. É o que mostra o Índice de Performance do Varejo (IPV), feito em conjunto pela FX Data Intelligence, especialista em visão computacional dirigida por IA, fornecendo insights estratégicos para o varejo, e pela F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
Os dados são chancelados pela 4Intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B. Ela é a responsável pela metodologia nas análises, garantindo mais equilíbrio ao estudo e agregando outros índices para ratificar a sinergia com outros benchmarks do mercado, como a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio).
No comparativo de novembro de 2020 com outubro do mesmo ano, houve aumento de 6,69% na movimentação dos shopping centers e de 21,23% no comércio de lojas de todo o país. As lojas situadas nos centros de compras tiveram o melhor desempenho, com crescimento de 30,07%, enquanto as localizadas em ruas cresceram 8%. É o sétimo mês consecutivo em alta no indicador, refletindo a reabertura do comércio durante a pandemia de covid-19.
Na análise regional, as lojas físicas do Centro-Oeste tiveram o melhor desempenho no fluxo de consumidores, com 42,61%, seguidas pelos estabelecimentos do Sul, com 41,72%¸ e do Nordeste, com 36,62%. Já as regiões Sudeste e Norte cresceram 19,05% e 3,12%, respectivamente.
Entre os shopping centers, o Nordeste puxou o crescimento do segmento em novembro, com alta de 11,69%. Já os centros do Sudeste cresceram 4,68% e os do Sul, 3,78%. Os centros de compras do Centro-Oeste e do Norte não tiveram amostragem significativa no levantamento.
Nas categorias, “beleza” apresentou o melhor desempenho de fluxo no período, com 55,28%. “Departamento” (21,62%), “eletroeletrônicos” (21,51%), “moda” (21,36%), “utilidades domésticas” (19,49%) e “ótica” (17,84%) também cresceram dois dígitos. Já “drogaria”, “home center” e “calçados” subiram, respectivamente, 9,82%, 4,33% e 2,75%.
“A alta contínua do fluxo de visitantes no levantamento mensal é uma amostra de como os varejistas estão buscando soluções para atrair os consumidores de volta às lojas físicas. No atual cenário de transformação digital e integração de canais, não basta apenas abrir as portas com a flexibilização do comércio. É necessário oferecer melhores experiências às pessoas e mostrar que é um ambiente seguro para se visitar”, explica Eduardo Terra, presidente da SBVC.
Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, acredita que os números positivos podem ser explicados pelo período do ano, com as promoções de Natal. “Em novembro acontece a Black Friday, data comercial já consolidada no país, e é o período em que muitos consumidores antecipam as compras de fim de ano. Isso certamente contribuiu para o aumento do fluxo de visitantes.”
Fluxo de consumidores ainda está aquém no comparativo com 2019
Porém, mesmo com datas promocionais e alta no comparativo mensal, o fluxo de visitantes no varejo segue longe do patamar registrado em 2019. No comparativo com novembro do ano anterior, houve queda de 54,57% nos shopping centers e de 37,25% nas lojas físicas. É o melhor patamar dos centros de compras desde março, o primeiro mês da pandemia.
As lojas localizadas nas ruas sentiram menos, com -33,47% e acumulado de -28,30% em 2020. Já as que estão inseridas nos centros de compra ficaram em –38,56% na comparação com novembro de 2019 – o acumulado do ano é de -46,49%.
Entre as lojas físicas, todas as regiões tiveram índice negativo. O menor recuo foi registrado no Nordeste, com -24,77%. O Norte teve queda de 26,98%, seguido por Sudeste, com -41,1% e Sul, com -45,43%. O Centro-Oeste teve o pior desempenho, com -47,11%. O acumulado nacional de janeiro a novembro de 2020 é de -40,91%.
Entre os shopping centers, o pior desempenho foi da região Sul, com -70,81%, seguida pelos centros do Sudeste (-56,92%) e do Nordeste (-41,42%). Os shoppings do Norte e do Centro-Oeste não tiveram amostragem suficiente para análise anual. O acumulado dos dez primeiros meses do ano no país para os centros de compra é de -58,18%.
Apenas uma categoria teve alta na comparação com outubro de 2020: “home center”, com 8,19%. As demais tiveram recuos de dois dígitos. “Eletroeletrônicos” caiu 15,79%, seguido por “departamento”, com -26,9%. Depois aparecem “drogaria” (-33,05%), “utilidades domésticas” (-33,64%), “beleza” (-34,45%), “calçados” (-34,81%) e “ótica” (-36,51%). “Moda” teve o pior desempenho (-48,23%).
“Os varejistas buscam criar iniciativas para atrair os consumidores às lojas físicas e aos centros de compras, como promoções, incentivos e protocolos de segurança, mas os dados deixam claro que o brasileiro está selecionando mais os estabelecimentos e optando por estratégias omnichannel de consumo”, afirma Flávia Pini, CEO da FX Data Intelligence.
Vendas também seguem em alta no comparativo mensal
As vendas seguiram o padrão do fluxo de consumidores e também continuaram em alta no comparativo mensal em novembro de 2020. Tanto o volume financeiro quanto o de pedidos subiram no levantamento realizado pela F360º, plataforma de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e o médio varejista.
Na comparação do total de pedidos realizados em novembro com o de outubro de 2020, as lojas localizadas em shopping centers cresceram 25,08%, enquanto as lojas físicas subiram 22,32%. Entre as regiões, o melhor desempenho foi do Nordeste, com 32,44%, seguido por Centro-Oeste (23,79%), Norte (22,15%), Sudeste (21,29%%) e Sul (15,25%).
Já em relação a novembro de 2019, o número de pedidos realizados caiu 3,25% nas lojas de rua e ficou em -25,33% nas lojas de shopping centers. Entre as regiões, o menor recuo foi no Norte, com -1,8%, seguido por Nordeste e Centro-Oeste, com -4,32% e -5,06%, respectivamente. A região Sul caiu 12,61% e o Sudeste teve o pior desempenho, -14,22%.
Já na análise do faturamento, as lojas de shopping cresceram 26,73% na comparação com outubro de 2020, enquanto as lojas de rua subiram 18,11%. O Nordeste teve o melhor desempenho regional, com 24,86%, seguido por Centro-Oeste (21,32%), Sudeste (19,53%), Norte (15,53%) e Sul (12,94%).
Quanto ao volume financeiro em relação a novembro de 2019, as lojas de rua registraram leve crescimento, de 1,15%, e as de shopping centers caíram 10,48%. As regiões Nordeste e Norte cresceram 6,89% e 5,54%, respectivamente. Em contrapartida, Centro-Oeste (-2%), Sudeste (-3,25%) e Sul (-4,98%) tiveram queda.
“Após o impacto no início da pandemia, as vendas conseguiram retomar um patamar parecido ao do ano anterior por conta da integração de canais. Além disso, o período do ano tradicionalmente é mais aquecido para o varejo, o que explica o aumento neste comparativo”, afirma Henrique Carbonell, CEO da F360°.
O estudo completo está acessível no link www.fxdata.com.br/ipv
Sobre a FX Data Intelligence
A FX Data Intelligence é uma plataforma que fornece insights para o varejo por meio de visão computacional dirigida por inteligência artificial. A empresa combina as informações coletadas na loja, como as características do fluxo, com outros dados, como vendas, clima etc., oferecendo indicadores inteligentes capazes de recomendar as melhores decisões e fazer análises preditivas. Dessa forma, o lojista consegue identificar a eficiência da operação, melhorar o investimento em marketing para aquisição de novos clientes e potencializar a gestão do time de vendas. Criada em 2015, faz parte da HiPartners Capital & Work, grupo de empresários e investidores que investe em soluções disruptivas para o varejo. Para saber mais, acesse: www.fxdata.com.br .
Sobre a F360°
Fundada em 2013 por Henrique Carbonell, Fernando Carbonell e Luiz Fernando Payolli, a F360° é uma startup com a missão de transformar a gestão de varejo de franquias e do pequeno e do médio varejista, desenvolvendo a melhor ferramenta de gestão do Brasil. O objetivo é gerar eficiência operacional, evitar perdas financeiras aos seus usuários e potencializar as vendas. Desenvolvida por – e para – o varejista, a plataforma oferece, em uma ferramenta única, integração de todos os processos de gestão de uma franquia ou de pequeno e médio varejo. A empresa faz parte da HiPartners, grupo de empresários investidores focado em empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento dentro do conceito de new retail. Para saber mais, acesse https://www.f360.com.br/.
Sobre a SBVC
Fundada em 29 de maio de 2014, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) é uma organização sem fins lucrativos aberta, multissetorial e com atuação complementar às demais entidades de classe do varejo. Sua missão é contribuir para o aumento da competitividade do varejo, por meio de conteúdos e estudos de mercado, promovendo networking entre executivos do varejo de todos os segmentos. A entidade tem como objetivo defender os interesses do segmento e promover ações sociais. A SBVC é sustentada por quatro pilares fundamentais: conteúdo, relacionamento, responsabilidade social e apoio técnico. Acesse: www.sbvc.com.br.
Sobre a 4intelligence
A 4intelligence é uma startup que desenvolve soluções para suportar tomadas de decisões baseadas em análise de dados, através de algoritmos e inteligência artificial. A tecnologia possibilita a estruturação e customização de processos decisórios em larga escala, visando que as respostas mais acuradas sejam entregues no momento correto para as pessoas certas.
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