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GWM terá duas novas marcas no Brasil e estuda vender caminhões

13/08/2024

Com nova estratégia, chinesa vai trazer a Wey, de SUVs grandes de luxo, e a Tank, de modelos premium 4x4. Modelo terá edição limitada com 200 unidades no Brasil (Foto: Divulgação)

Por Lucia Camargo Nunes

Às vésperas de iniciar a produção de seu primeiro veículo na fábrica de Iracemápolis (SP), a GWM revelou, na abertura do Festival Interlagos, em São Paulo, a chegada de duas novas marcas ao paíse uma série especial. 

Em sua primeira aparição em público desde quando assumiu o cargo de COO da GWM, Diego Fernandes falou de três novidades em produtos. 


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A primeira é uma série especial do Ora 03 em parceria com a marca de roupas e acessórios streetwear Approve. Serão apenas 200 unidades com pré-venda que começa na sexta-feira, 9, por R$ 189 mil. 

Entre os diferenciais, o elétrico de 171 cv vem na cor cinza Zenith e traz teto solar e bancos elétricos com massageador, entre outros itens. 

Para 2025, Fernandes antecipou a chegada de duas novas marcas do grupo: Wey e Tank. A primeira é especializada em SUVs de alto luxo e deve desembarcar por aqui no segundo semestre de 2025, com o Wey 07.


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Trata-se de um modelo de linhas fluidas, híbrido plug-in, de 517 cv de potência e espaço para levar seis ocupantes. 

Já a Tank é uma linha de SUVs 4×4 focados na força e atributos off-road. O modelo 300, previsto para chegar no primeiro semestre de 2025, será um híbrido de desenho clássico, lembra desde um Jeep Renegade com traços de Suzuki, com motor 2.0 turbo e sistema PHEV que rendem 408 cv e 71 kgfm de torque e interior luxuoso.

De acordo com Fernandes, a unidade em exposição é a combustão porque os modelos híbridos estão todos em teste de homologação pelo país. 

Hoje a GWM conta com 72 concessionárias e tem expectativa de encerrar o ano com 100 unidades. 

Fábrica da GWM começa a operar em 2025

Com pouco mais de um ano desde o começo da operação nacional da GWM, Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais, confirmou para o primeiro semestre de 2025 a produção local do Haval H6. 

Os trabalhos também ocorrem no centro de P&D com o desenvolvimento do futuro motor híbrido flex da marca. Operação essa que vai contribuir para a GWM ser habilitada no programa Mover, o que segundo Bastos, está em vias de acontecer. 

O diretor também abordou a preocupação com o “imposto do pecado” respondendo: “não somos pecadores, somos solução”. 

A marca quer ampliar sua cadeia de fornecedores ao buscar nacionalização de itens do Haval H6, como o para-brisa que possa receber o head-up display, sensores que vão nos para-choques e baterias, componentes que precisam ser importados.

“São itens importantes, que precisamos ter empresas que produzam no Brasil e aumentar nosso índice de nacionalização”, afirmou Bastos. 

GWM de olho em pesados movidos a hidrogênio

Em outra frente, a GWM recebe esta semana no Brasil executivos da FTXT, subsidiária de energia, para uma rodada de conversas com empresas sobre pesados movidos a hidrogênio. 

“Queremos começar este ano ainda atividades com caminhão pesado de 42 toneladas a hidrogênio, em seguida teremos um médio e outro urbano. Serão três unidades para testes. Temos interesse em difundir a tecnologia do hidrogênio para barcos e uso industrial”, informou o diretor da GWM. 

A agenda ESG da GWM será reforçada com a criação de um instituto, que contará com parcerias como o Senai na capacitação de profissionais, ações de meio ambiente na fábrica e participação na COP30, em Belém (PA), em novembro de 2025.

Fonte: Automotive Business

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