Anúncio foi realizado durante apresentação realizada nesta manhã no Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) para os futuros fornecedores da fábrica em Iracemápolis (SP)
Com a inclusão de dois novos modelos na linha de produção, a marca prevê a fabricação local de aproximadamente 10 mil veículos em 2025 e mais de 40 mil em 2026, com dois turnos de operação
Processo de habilitação de fornecedores reforça a estratégia de nacionalização da marca e a ampliação de suas operações no Brasil
Marcio Alfonso foi nomeado Diretor de Produção, acumulando também as áreas de Engenharia & PDI
A GWM deu um passo importante para o início da produção no Brasil, ao iniciar o processo de habilitação de fornecedores para a nacionalização de peças em sua nova fábrica em Iracemápolis (SP). O anúncio foi feito durante uma apresentação no Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) nesta manhã. Além disso, a montadora revelou a inclusão de mais dois modelos na linha de produção – um SUV e uma picape -, com o objetivo de fortalecer ainda mais seu portfólio no país, que já inclui a previsão de fabricação da linha Haval H6.
A montadora também anunciou a nomeação de Marcio Alfonso como o novo Diretor de Produção, cargo que acumulará com a responsabilidade pelas áreas de Engenharia e PDI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação). Com vasta experiência na indústria automotiva, Marcio assume a posição com o compromisso de assegurar a excelência operacional, o início da produção e a entrega de veículos que atendam aos mais elevados padrões de qualidade.
“Hoje, estamos dando mais um passo importante para fortalecer nossa operação no Brasil. A apresentação no Sindipeças foi uma oportunidade única de envolver nossos futuros fornecedores e parceiros, alinhando expectativas e reforçando o compromisso da GWM com o desenvolvimento local. Estamos muito felizes com o crescimento da GWM no Brasil e com o fortalecimento de nossa fábrica em Iracemápolis. Os novos modelos que estamos trazendo para a linha de produção no Brasil é prova do nosso compromisso com a inovação, qualidade e eficiência”, afirmou o Diretor de Produção.
O chamado “Programa de Localização” terá diversas fases, como contratos de confidencialidade, workshop para identificação de peças para localização, capabilidade técnica e a fase comercial, na qual será firmado o contrato e a nomeação do fornecedor. Como parte de seu compromisso com a nacionalização, a GWM já desenvolveu uma lista de mais de 100 componentes para serem produzidos localmente. O objetivo é alcançar um índice de nacionalização superior a 60%, o que permitirá à montadora exportar seus veículos para a América Latina.
A produção na nova fábrica de Iracemápolis está programada para o primeiro semestre de 2025 com o SUV híbrido Haval H6, inicialmente em regime de pré-produção, para testar e ajustar os novos equipamentos da linha de montagem e verificar os processos de manufatura e de controle de qualidade. Já no início do segundo semestre, começa a produção em série. Com a modernização e ampliação da capacidade instalada, a fábrica da GWM poderá atingir 50 mil unidades dentro de três anos. A previsão da marca para 2025 é de cerca de 10 mil veículos e mais de 40 mil em 2026 com dois turnos em operação e três produtos em linha.
A GWM Brasil já deu início às contratações para a fábrica com a seleção dos primeiros líderes, que serão fundamentais para a criação dos processos produtivos, ampliação da linha de montagem e treinamento dos primeiros colaboradores. Até o final deste ano, a marca planeja contratar 100 funcionários, com uma meta de 700 novos empregos até o começo da produção, no primeiro semestre de 2025.
O início da produção faz parte da primeira fase do projeto de investimentos da GWM no mercado brasileiro, que totaliza R$ 10 bilhões até 2032. Apenas nessa primeira fase, que vai até 2026, o aporte será de R$ 4 bilhões.
Sobre a GWM
Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM é a quarta maior fabricante mundial de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos, onde tem uma participação acima de 50%. A empresa tem uma atuação global que envolve mais de 60 países, 70 mil funcionários e oito centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) ao redor do mundo.