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GM promete reduzir emissões de poluentes dos carros no Brasil em 43% em 2022

01/12/2021

Chevrolet S10 Z71, lançado este ano, é um dos modelos em conformidade com nova norma

A General Motors anunciou hoje que irá reduzir em 43% suas emissões de poluentes no ano que vem. A redução é consequência de investimentos feitos em função da próxima fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), a L7, que entra em vigor em 2022. A partir de 1° de janeiro de 2022, todos os veículos da marca Chevrolet produzidos para o mercado brasileiro já estarão em conformidade com o L7.

Para o Proconve L7, a empresa afirma ter investido em desde pesquisa e desenvolvimento de produto até na atualização da linha de montagem, já que há mudanças importantes em sistemas de veículos, como o de exaustão e de armazenamento e distribuição de combustível. Outra alteração está na inteligência dos softwares que gerenciam motor e câmbio.


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Modelos da linha Chevrolet estariam adotando, ainda segundo a montadora, tecnologias que serão requeridas apenas em fases futuras do programa, como o sistema que controla e reduz a emissão de vapores tóxicos do tanque durante o processo de abastecimento. 

Na prática, essas mudanças vão aposentar a tecnologia do tanquinho auxiliar de gasolina para motores flex, como é o caso da Spin, que ainda utiliza esse sistema. No seu lugar, entrará o recurso de pré-aquecimento dos bicos injetores, que serão usados para aquecer o etanol em dias muito frios.

Já para os motores a diesel foi desenvolvida uma série de tecnologias específicas, incluindo um filtro que anula em até 95% a emissão de particulados, responsáveis por gerar a fumaça escura que sai pelo escapamento. Todo o controle desse sistema é eletrônico e foi validado com diferentes combustíveis.

A nova etapa do Proconve muda parâmetros e impõe limites mais rigorosos para automóveis e comerciais leves zero-quilômetro no Brasil. Passa a somar as emissões de óxidos de nitrogênio (Nox) com a emissões de hidrocarbonetos, agora calculada com base na sua reatividade para formação de ozônio (NMOG), considerando os aldeídos e o etanol.

Além disso, os veículos serão submetidos a novos testes em condições reais de trânsito para provar que atendem os limites de emissões fora do laboratório e do ciclo de ensaio. Outra exigência é o aumento da durabilidade dos equipamentos de controle de emissões, como os catalisadores, para 160 mil km ou 10 anos, o dobro da especificação atual.

Fonte: Automotive Business

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