“Qualquer associação de classe será tão forte quanto os seus membros queiram fazê-la.”

Estado de São Paulo entra na segunda etapa da fase de transição

23/04/2021


Estabelecimentos de serviços poderão atender das 11h às 19h. Na próxima sexta-feira deve haver mudança para a fase laranja. Recomendação de escalonamento para não superlotar transportes públicos continua

Regras entre 24 e 30 de abril

Comércio (lojas de rua e shoppings) poderá funcionar entre 11h e 19h com capacidade de 25%

Atividades religiosas voltam a ocorrer com restrições

Restaurantes e similares, exceto bares: de 11h às 19h

Atividades culturais: de 11h às 19h

Academias: de 6h às 19h

Esta segunda etapa deve funcionar até 1° de maio, quando está prevista uma nota atualização do plano.

O governo do Estado de São Paulo confirmou em entrevista coletiva de sexta-feira, 23 de abril, que mais atividades voltam a funcionar a partir deste sábado (24).

Atividades como restaurantes, salões de beleza e relacionadas à cultura, por exemplo, vão poder abrir das 11h às 19h

Os parque municipais e estaduais podem abrir das 06h às 18h diariamente a partir deste sábado.

Academias podem funcionar entre 06h e 19h, desde que por oito horas cada estabelecimento.

É uma das mudanças, já que no primeiro anúncio da etapa 2 da fase de transição, as academias estavam limitadas das 07h às 11h e das 15h às 19h.

Postos do Poupatempo e Detran também voltam a atender presencialmente, mas só com agendamento prévio.

Todos estes estabelecimentos podem receber apenas 25% da ocupação.

Esta segunda etapa da fase de transição vai de 24 a 30 de abril.

Permanecem as liberações da primeira semana que começaram em 18 de abril, como comércios de rua e shoppings das 11h às 19h com 25% de ocupação, e as atividades religiosas coletivas com também ¼ da capacidade.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, disse na coletiva, que na próxima semana há expectativa de avanços para a fase laranja.

O anúncio deve ser feito na sexta-feira, 30 de abril de 2021.

Patrícia Ellen destacou como regiões que têm reduzido os índices relacionados à covid-19 de forma mais significativa, a Grande São Paulo, Baixada Santista, Campinas e Piracicaba, todas estas com menos de 80% de ocupação de UTIs.

A secretária ainda disse que estão sendo realizadas reuniões com setores para possíveis mudanças de regras e critérios das fases laranja e amarela.

A recomendação de escalonamento de entrada e saída de trabalhadores de diferentes atividades continua, mas sem ser uma obrigação.

O objetivo é evitar superlotações em ônibus, trens e metrôs nos horários de pico.

Ocorre que, na prática, nem todas as atividades estão escalonando horários, os transportes seguem lotados nos horários de pico e há defeitos operacionais constantes, em especial no sistema de trilhos.

Nesta sexta-feira (23), somente a linha 5-Lilás do Metrô, operada pela Via Mobilidade, por duas vezes consecutivas circulou com velocidade reduzida na parte da manhã.  Também houve problema na linha 3-Vermelha do Metrô, de operação pública.

Na quinta-feira (22), a estação da Luz teve aglomeração no pico da tarde porque linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ) tiveram defeito e o funcionamento foi lento. No mesmo dia, o monotrilho da linha 15-Prata teve lentidão na parte da noite.

Na quarta-feira (21), o monotrilho ficou nove horas funcionando com lentidão por causa de um defeito em equipamento de via, isso sem contar que, no mesmo dia, governo do Estado e prefeitura de São Paulo pensaram que as pessoas iam parar no feriado de meio de semana e colocaram frotas de trens e ônibus, respectivamente, como de domingo.

Pouca gente folgou e o transporte aglomerou.

O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que na coletiva que a  ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para a covid-19 está 81,1% na média em todo o Estado de São Paulo e de 79,2% se levada em consideração a situação da Grande São Paulo.

Ainda de acordo com Gorinchteyn,  foi a vez em dois meses redução de casos ( -14,3%), internações (-6%)  e óbitos (-23,6%) de covid-19.

Fonte: Diário do Transporte (Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes e Willian Moreira em colaboração especial para o Diário do Transporte)

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