Especialista diz como evitar vazamentos de monóxido de carbono no carro

Engenheiro Mecânico da FEI orienta quais medidas devem ser tomadas para que o catalisador dos carros funcione de maneira correta e filtre o ar tóxico
Especialista diz como evitar vazamentos de monóxido de carbono no carro

Muitos tipos de customização veicular e falta de revisão constante podem ser determinantes para acidentes e situações de risco para os ocupantes de um veículo, como o vazamento de monóxido de carbono para dentro do carro através das entradas de ar-condicionado. Professor de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros), Cleber William Gomes alerta que a revisão preventiva dos carros é essencial para a segurança dos ocupantes.

“Em primeiro lugar, a revisão preventiva é extremamente importante. Dessa forma, descartamos problemas mecânicos em partes importantes para o bom funcionamento do veículo e para a segurança dos ocupantes, como é o caso do catalisador”, afirma o professor da FEI. Cleber ainda explica a função do equipamento: “O catalisador fica acoplado à saída do duto que leva os gases tóxicos para fora do motor. Ele capta os gases e reduz as impurezas em até 20 vezes. Além disso, o catalisador reduz ruídos do carro, que também podem ser um sintoma de que há vazamento”, ressalta o docente.

Outro tema importante é a customização dos carros, que tira a originalidade da parte modificada do veículo. Portanto, para fazer qualquer tipo de alteração em sistemas mecânicos, é imprescindível analisar a procedência da oficina e dos profissionais que estarão envolvidos no procedimento de troca dos equipamentos. Uma mudança errada no escapamento do carro pode deixar um vão entre o motor e o catalisador, fato que pode causar a entrada de monóxido de carbono no veículo através das entradas de ar-condicionado.

O monóxido de Carbono é medido em PPM (Partes Por Milhão) e quando a concentração dele passa de 100 PPM, já se torna perigoso. O gás não possui cheiro nem cor, portanto, é imprescindível garantir que o catalisador do carro esteja em perfeitas condições.

Em testes realizados na universidade, o professor Cleber Willian constatou que em um carro com problemas no catalisador, a concentração de monóxido de carbono dentro do veículo em rotação baixa passou de 108 PPM, que inalado por muitas horas coloca em risco a segurança de todos os ocupantes do carro. “Com o carro em uma rotação mais alta, as medidas podem chegar a quase 170 PPM, o que agrava ainda mais a situação” finaliza o Engenheiro Mecânico da FEI.

Sobre a FEI

Com mais de oito décadas de tradição, a FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros) se destaca entre as instituições de Ensino Superior no Brasil nas áreas de Administração, Ciência da Computação, Ciência de Dados e Inteligência Artificial e Engenharia. Referência em gestão, inovação e tecnologia, a FEI já formou mais de 60 mil profissionais e tem como propósito proporcionar conhecimento aos seus alunos por todos os meios necessários, visando à construção de uma sociedade desenvolvida, humana, sustentável e justa, por meio do ensino, pesquisa e extensão.

A FEI faz parte da Companhia de Jesus e oferece cursos de Administração, Ciência da Computação, Ciência de Dados e Inteligência Artificial e Engenharias – habilitações em Engenharia Civil; Engenharia de Automação e Controle; Engenharia de Materiais; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica e Engenharia Mecânica com ênfase Automobilística; Engenharia Química e a primeira graduação em Engenharia de Robôs do País, sendo o maior polo educacional de robótica inteligente da América Latina.

Acompanhando as megatendências mundiais para o futuro, a FEI participou da formulação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia e Administração, propondo ao Ministério da Educação conceitos de interdisciplinaridade e empreendedorismo, que fazem com que os alunos tenham uma formação mais ampla e alinhada com as transformações tecnológicas.

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