Dana explica quando é hora de substituir a vedação nos eixos diferenciais

Em muitos casos, quando um vazamento de óleo é encontrado no diferencial, a razão da perda de lubrificante é por falha de vedação na saída do diferencial ou vedação danificada do eixo
Dana explica quando é hora de substituir a vedação nos eixos diferenciais

Quando a vedação do diferencial deve ser substituída? Quais os sintomas de que é necessário realizar a troca? É seguro dirigir com uma vedação do eixo com vazamento? Para esclarecer estas e muitas outras dúvidas preparamos uma Dica sobre o assunto. Confira!

Não importa se o veículo tem tração dianteira, traseira ou integral, um componente comum que todos os veículos têm é um diferencial de engrenagem. Uma grande parte do diferencial é a carcaça que contém a engrenagem do eixo em si e se conecta a outro eixo, o de transmissão e assim fornecer força para as rodas.

Cada diferencial, seja dianteiro, traseiro ou ambos, no caso de veículos com tração nas quatro rodas, têm um eixo de entrada e saída para fornecer e distribuir a potência. Cada eixo tem uma vedação de borracha ou plástico rígido, que é projetada para evitar que o óleo da engrenagem escape, mas também proteger os componentes internos da engrenagem de serem contaminados por detritos externos.

Em muitos casos, quando um vazamento de óleo é encontrado no diferencial, a razão da perda de lubrificante é por uma falha de vedação na saída do diferencial ou vedação do eixo danificada.

Como qualquer outra vedação ou gaxeta, a vedação de saída do diferencial está sujeita a desgaste devido à exposição excessiva aos elementos, envelhecimento e exposição ao óleo de engrenagem, que é extremamente espesso e contém produtos químicos corrosivos que, eventualmente, ressecam a vedação.

Quando o selo resseca, ele está sujeito a rachaduras. Isso cria orifícios microscópicos entre o alojamento do diferencial e a tampa do eixo da vedação de saída e, quando o óleo da engrenagem desenvolve pressão, pode escapar pelos orifícios da vedação e vazar para o solo.

Com o tempo, a vedação de saída diferencial pode vazar e permitir que o lubrificante escape ou mesmo agentes contaminantes externos entrem na carcaça. Quando isso acontecer, haverão falhas na lubrificação do diferencial e os rolamentos e engrenagens podem superaquecer. Se essas peças começarem a superaquecer, pode haver danos sérios ao diferencial que podem deixar o veículo inoperante até que o diferencial seja reparado.

Normalmente, o selo de saída vazará mais enquanto o veículo estiver em movimento, principalmente quando os eixos fixados ao diferencial estão sendo impulsionados pelas engrenagens dentro do diferencial. Conforme o óleo vaza, a lubrificação dentro do diferencial fica comprometida, o que pode levar a danos significativos nas engrenagens, eixos e componentes dentro da carcaça.

Da mesma forma que ocorre em qualquer componente mecânico que perde lubrificação, quando a vedação de saída está vazando fluido, haverá uma série de sinais ou sintomas de advertência que devem alertar sobre a existência de um problema. Alguns dos sintomas mais comuns de uma vedação do eixo de saída diferencial danificada ou quebrada incluem:

Presença de fluido na parte externa do diferencial e do eixo – O sinal mais comum de que a vedação do eixo de saída está danificada ocorre quando há fluido cobrindo a área onde o eixo de saída conecta o eixo ao diferencial. Normalmente, o vazamento começa em uma parte da vedação e se expande lentamente para penetrar o óleo da engrenagem em toda a vedação. Quando isso ocorre, o nível do fluido diminui rapidamente dentro do alojamento do diferencial, o que pode causar danos aos componentes.

Ruídos emitidos sob o veículo durante as curvas – Conforme o fluido da engrenagem vaza, os componentes de metal dentro do diferencial desenvolvem calor excessivo e podem gerar atrito uns contra os outros. Quando isso ocorre, normalmente emite um ruído de trituração proveniente da parte de baixo do veículo ao virar para a esquerda ou direita. Se notar esse tipo de som, significa que as partes metálicas estão, na verdade, se partindo, causando danos significativos.

Cheiro de óleo de engrenagem queimado – O óleo de engrenagem tem uma viscosidade muito mais espessa do que o óleo de motor. Quando começa a vazar da vedação do eixo de saída, pode espirrar nos tubos de escapamento sob o veículo. Isso é normalmente comum com diferenciais dianteiros em veículos com tração nas quatro rodas. Se o óleo entrar em contato com o escapamento, normalmente queimará e gerará fumaça e o cheiro característico de óleo queimado, mas se o vazamento for significativo o suficiente, ele pode pegar fogo.

Qualquer um dos sintomas acima pode ser evitado por meio de serviços e manutenção de rotina. É recomendado pela maioria dos fabricantes automotivos drenar o óleo do diferencial e substituir as vedações de entrada e saída a cada 80 mil km ou a cada cinco anos de uso.

Lembre-se, não é seguro dirigir por longo tempo com problemas na vedação do eixo e o fluido de transmissão vazando. Se o vazamento do selo do eixo não for consertado logo, isso pode causar danos permanentes à transmissão.

Outra dica importante dos técnicos Dana é ficar atento ao transitar em locais alagados. Como estamos em época de chuvas é melhor ficar atento ao transitar por trechos com alagamentos. Em função do sistema de respiro do diferencial, pode haver entrada de água no diferencial ao passar por grandes áreas alagadas e será necessário a substituição do óleo do diferencial.

Sobre a Dana

A Dana é líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia que melhoram a eficiência e o A Dana é líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia que melhoram a eficiência e o desempenho de veículos e máquinas. Facilitando a propulsão de veículos convencionais, híbridos e elétricos, a Dana equipa seus clientes com sistemas críticos de acionamento e movimento; tecnologias eletrodinâmicas e de energia; e soluções térmicas, de vedação e digitais.

Fundada em 1904 e com sede em Maumee, em Ohio, nos Estados Unidos, a empresa emprega mais de 38.000 pessoas em 34 países e 6 continentes que se dedicam a entregar valor para seus clientes, em relações de longo prazo, incluindo praticamente todos os fabricantes de veículos do mundo. Registrou em 2020 vendas de aproximadamente US$ 7,1 bilhões.

Na América do Sul, tem operações na Argentina, Brasil, Colômbia e Equador que empregam cerca de 5.000 pessoas. Presente há mais de 70 anos no Brasil, tem operações em Gravataí (RS), Campinas, Jundiaí, Limeira e Sorocaba (SP).

No mercado da reposição tem uma história de mais de 70 anos de investimentos no Brasil, com produtos que são sinônimos de qualidade e tradição através das marcas Spicer, Victor Reinz e Albarus. Saiba mais em http://www.dana.com.br/aftermarket.

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