O custo total para manter um automóvel apresentou queda de 2,1% em julho. É o que aponta o levantamento “Inflação do Carro” realizado pela Agência Autoinforme. Esta foi a primeira vez no ano em que houve queda nos valores.
O cálculo leva em consideração cinco grupos de produtos e serviços utilizados pelo dono de um automóvel compacto seminovo no dia-a-dia, inclusive na realização de manutenção preventiva. O resultado obtido em julho se deu pela queda de 10,26% nos preços dos combustíveis. Importante lembrar que, segundo a agência, o valor pago para encher o tanque representa quase 35% do custo de uso e manutenção do carro.
Peças também influenciam no custo de propriedade do carro
O levantamento também revelou queda de 3,17% no valor da cesta de peças de reposição. De acordo com a Autoinforme, a cesta inclui todos os itens de desgaste, como os óleos de motor e câmbio, filtros, limpador de parabrisas, pneus, sistema de freios e jogo de amortecedores. O cálculo é feito com base no tempo de uso e vida útil média de cada componente.
Os serviços de oficina (como valor de mão de obra de revisão, alinhamento e balanceamento) subiram 8,89%, enquanto o preço dos seguros apresentou alta de 8,87%. O critério “impostos” foi o único a não sofrer alterações.
Os custos com combustíveis no mês foram de R$ 703,84, à frente do valor mensal do seguro, que foi calculado em R$ 401,73. No total, o custo para o motorista andar de carro e realizar a manutenção preventiva ficou em R$ 2.026,55.
Fonte: Automotive Business