COP26: Logística reversa do óleo lubrificante usado é destaque em Glasgow


Ciclo de economia circular do óleo lubrificante garante economia de divisas para o País na ordem de US$ 300 milhões por ano
COP26: Logística reversa do óleo lubrificante usado é destaque em Glasgow
Aylla Kipper, vice-presidente da Associação Ambiental para Gestão do OLUC (AMBIOLUC) e gerente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Lwart Soluções Ambientais Ministério do Meio Ambiente

A logística reversa do óleo lubrificante usado e contaminado (OLUC), que compreende a cadeia de coleta e rerrefino do resíduo para produção de óleos básicos, foi apresentada como um case de sucesso de economia circular, nesta sexta-feira (12), no pavilhão Brasil-Glasgow na COP26.

Com um total de aproximadamente 468 milhões de litros de OLUC coletados e destinados corretamente em 2020, o Brasil é uma referência para o setor. Desse montante rerrefinado, foram produzidos cerca de 303 milhões de litros de óleos básicos, o que garante uma economia de divisas para o País na ordem de US$ 300 milhões por ano.

O case brasileiro de economia circular foi apresentado na COP26 pela vice-presidente da Associação Ambiental para Gestão do OLUC (AMBIOLUC) e gerente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Lwart Soluções Ambientais, Aylla Kipper, que destacou os dados do setor e como é feita a logística reversa do óleo lubrificante. “O óleo lubrificante é composto por uma grande parcela de óleo mineral, que recebe aditivos para melhoria do seu desempenho. Este óleo mineral presente na sua composição não se degrada durante o uso nas máquinas e motores. E por isso é possível, por meio do processo de rerrefino, separar o óleo mineral contido no óleo lubrificante usado dos demais componentes, como água, aditivos degradados e outros tipos de óleo e combustíveis, recuperando-o incontáveis vezes”, explica.

A eficiência do processo de rerrefino do OLUC é capaz de produzir 70% de óleos básicos a partir do que foi coletado. Dos resíduos resultantes, 13% são compostos por borra asfáltica, utilizada como matéria prima na produção de produtos para impermeabilização, como manta asfáltica, por exemplo. 10% da composição é água, que é tratada e reutilizada. Por fim, 7% restante do processo é referente a frações leves, que podem servir como combustíveis auxiliares nas fábricas.

Aylla também destacou que o exemplo de logística reversa do OLUC é pioneiro no Brasil. “O setor vem se desenvolvendo desde a década de 70 no País. Hoje somos uma referência mundial consolidada no rerrefino e produção de óleos básicos de alta performance, estamos presentes em 95% do território nacional, coletando em 4.250 municípios com 59 bases de armazenamento de OLUC e 12 rerrefinadoras”, comenta.

Brasil tem planta de rerrefino na vanguarda da tecnologia. Lençóis Paulista abriga uma das plantas mais modernas do mundo para rerrefino de óleo lubrificante usado. Pertence à brasileira Lwart Soluções Ambientais, líder no setor e a primeira rerrefinadora da América Latina a produzir óleos básicos de alto desempenho, do Grupo II.

O conjunto tecnológico de ponta presente na planta da Lwart, permite que o rerrefino aproveite praticamente 100% do óleo lubrificante usado que entra no processo industrial. Além de extrair o óleo básico mineral, o processo trata a água presente no resíduo e, ainda, transforma suas frações em subprodutos, como combustível gerador de calor para a própria planta e um composto asfáltico, matéria prima para produção de mantas asfálticas utilizadas na impermeabilização de construções civis. Trata-se de um processo ecoeficiente no qual nada se perde, toda matéria prima é aproveitada de alguma forma.

Tecnicamente explicando, trata-se da combinação da tecnologia de desasfaltamento e hidrotratamento, que faz com que o rendimento fabril chegue a 73%. Ou seja, o processo da Lwart faz com que 73% do volume de óleo coletado se transforme novamente em óleo básico, enquanto outras rerrefinarias do país que usam o processo ácido-argila rendem em torno de 60%.

Outro grande diferencial é a não geração de resíduos. Enquanto o processo ácido-argila gera 180.000 toneladas por ano, a operação aplicada pela Lwart não gera resíduos durante o processo normal, e na manutenção anual, gera apenas 100 toneladas.

Sobre Lwart Soluções Ambientais

Empresa 100% brasileira, a Lwart Soluções Ambientais é uma das maiores do mundo no segmento de rerrefino de óleo lubrificante usado. É também a primeira rerrefinadora da América Latina a produzir óleo básico de alta performance, do Grupo II. Como empresa que tem a transformação em seu DNA e a sustentabilidade como principal pilar, a Lwart amplia sua atuação e passa a coletar, destinar e transformar, dentro das melhores práticas da economia circular, resíduos pós-consumo do setor automotivo. A Lwart Soluções Ambientais tem uma das plantas mais modernas do mundo para produção de óleo básico de alta performance a partir do óleo lubrificante usado. Com sede em Lençóis Paulista (SP), conta com 17 centros de coletas espalhados pelo Brasil, que atendem cerca de 45 mil clientes todos os anos. Seu processo é rastreável e sua atuação segue as mais estritas normas de compliance. Mais informações em www.lwart.com.br.

Informações
Press à Porter
Felipe Rariz
felipe@pressaporter.com.br
(11) 97148-6742

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