Todos os anos, mais de 150 milhões de litros deste tipo de resíduo não são coletados e destinados adequadamente
A população brasileira está cada vez preocupada com a sustentabilidade e consciente do impacto de seus hábitos de consumo. Pesquisa da Nielsen de 2020, por exemplo, mostrou que 42% dos consumidores estão modificando seus comportamentos a fim de reduzir seus impactos ambientais. Mas será que essa preocupação com a sustentabilidade chega ao universo do automóvel?
Para onde vai o óleo lubrificante após troca na oficina?
Um dos resíduos de maior volume gerado pelo automóvel é o óleo lubrificante, que é trocado por tempo de uso ou por quilometragem. Considerado Perigoso Classe I, segundo a NBR-10004, o resíduo é a altamente poluente e, se destinado incorretamente, gera grandes danos à saúde e ao meio ambiente.
Um único litro de Óleo Lubrificante Usado e Contaminado (OLUC) é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água, segundo a AMBIOLUC, entidade que representa o setor. Além disso, para cada 10 litros de OLUC queimados são geradas 20 gramas de metais pesados, de acordo com dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
A legislação brasileira determina que todo OLUC deve ser coletado e destinado para a reciclagem, por meio do rerrefino, e proibe taxativamente o uso do resíduo como combustível ou a queima para quaisquer fins.
“Apesar dos 500 milhões de litros de óleo lubrificante usado ou contaminado que são coletados adequadamente, um volume próximo de 150 milhões de litros é destinado de forma inadequada e não passa pelo processo legal de rerrefino no Brasil. Uma fatia significativa deste volume coletado no País vem da indústria automotiva”, destaca Aylla Kipper, gerente de relações institucionais e sustentabilidade da Lwart Soluções Ambientais, uma das maiores indústrias do mundo no segmento de rerrefino de óleo lubrificante usado.
Consumidor deve verificar qual é o destino do óleo lubrificante trocado
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é a responsável por regular e fiscalizar as atividades de coleta, transporte e rerrefino do óleo lubrificante, além de punir os que descumprem as normas operacionais. Já a competência para fiscalizar aspectos ambientais é compartilhada entre IBAMA e órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) esferas estadual e municipal. Entretanto, a baixa fiscalização faz com que milhões de litros de óleo lubrificante usado sejam descartados irregularmente no meio ambiente ou queimados.
No meio da cadeia de óleo lubrificante – que conta com produtor, oficinas mecânicas, postos de gasolina e centros de troca de óleo (chamados de revendedores), até o coletor e o rerrefinador – o consumidor é um agente fundamental de fiscalização. Cabe a ele verificar com o revendedor qual é o destino do óleo lubrificante usado retirado do seu automóvel e se o local possui as autorizações e licenças ambientais necessários, assim como se o coletor é devidamente autorizado pela ANP e, da mesma forma, possui as autorizações e licenças necessárias.
Como identificar se o centro de coleta de óleo lubrificante é legal?
Segundo Aylla, o consumidor deve checar se o óleo lubrificante usado é separado em local apropriado após ser retirado do carro. “O consumidor também tem o direito de questionar qual é a destinação do resíduo, isto é, se o revendedor repassa para um coletor autorizado pela ANP ou se comercializa para qualquer outro agente. Ele também deve verificar se a oficina, posto ou centro de troca de óleo que ele frequenta tem o Certificado de Coletas de Óleo (CCO) que certificam que o OLUC gerado no estabelecimento foi destinado a empresa coletora autorizada pela ANP”, finaliza.
O ciclo correto do óleo lubrificante usado
Sobre Lwart Soluções Ambientais
Empresa 100% brasileira, a Lwart Soluções Ambientais é uma das maiores do mundo no segmento de rerrefino de óleo lubrificante usado. É também a primeira rerrefinadora da América Latina a produzir óleo básico de alta performance, do Grupo II. Como empresa que tem a transformação em seu DNA e a sustentabilidade como principal pilar, a Lwart amplia sua atuação e passa a coletar, destinar e transformar, dentro das melhores práticas da economia circular, resíduos pós-consumo do setor automotivo.
A Lwart Soluções Ambientais tem uma das plantas mais modernas do mundo para produção de óleo básico de alta performance a partir do óleo lubrificante usado. Com sede em Lençóis Paulista (SP), conta com 17 centros de coletas espalhados pelo Brasil, que atendem cerca de 45 mil clientes todos os anos. Seu processo é rastreável e sua atuação segue as mais estritas normas de compliance. Mais informações em www.lwart.com.br.
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