Aos sábados e domingos, todos os shoppings serão fechados no Estado, medida válida a partir do dia 25 de janeiro até 07 de fevereiro
Com novo decreto do Governo de São Paulo, as lojas de shoppings passarão a funcionar em horário reduzido em 78% das regiões do Estado, enquanto em Presidente Prudente, Bauru, Marília, Sorocaba, Taubaté e Franca, o comércio ficará fechado. Aos sábados e domingos, todos os shoppings serão fechados no Estado, medida válida a partir do dia 25 de janeiro até 07 de fevereiro quando haverá nova classificação do ‘Plano São Paulo’.
A ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) e outras 30 entidades enviaram carta ao governador João Doria pedindo a reabertura do comércio e das lojas de shoppings no horário regular das 10h às 22h.
Este é o segundo retrocesso no horário de funcionamento do comércio desde o anúncio de reabertura. “Desde o início da pandemia, buscamos formas de dialogar com o Governo Estadual, representando mais de 40.000 lojistas associados. Consideramos um grande retrocesso, uma vez que os lojistas e todo o comércio se prepararam para receber os clientes de forma organizada, seguindo 20 protocolos nos shoppings e sabemos que o grande problema do avanço da COVID-19 está nas aglomerações, eventos ilegais e outras realizações que não foram fiscalizadas”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.
Desemprego e ameaças
A entidade vê com temor as medidas que podem levar a mais desemprego no setor. Só no Estado de São Paulo são 234 shoppings com 34 mil lojas, e cerca de 180 mil empregos diretos. “Certamente teremos impacto negativo com menor quantidade de horas abertas e, consequentemente, ainda menos movimento, o que ainda vamos avaliar com nossos associados.”, comenta Sahyoun.
Outro ponto crítico, segundo a entidade, é o recente decreto do Governo do Estado de São Paulo que determinou o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o que encareceu os produtos do varejo em até 13,4%.
Produtos como luminárias, subiram até 13,4%, roupas, o que inclui vestuário, artigos de couro e calçados até 7,3%, produtos eletrônicos mais 4,4%, móveis e colchões 1,8%. O setor também sofre com o aumento dos custos indiretos, pois os impostos sobre máquinas e equipamentos usados nas indústrias, serviços de telecomunicações além dos combustíveis, insumo básico do transporte de bens e serviços ficaram mais caros. Estes aumentos de custo indireto devem se refletir em uma alta de até 5% no custo operacional do comércio, o que irá impactar na redução do consumo e aumento da importação.
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