Confiança do empresário do comércio tem queda menor em fevereiro

Confiança do empresário do comércio tem queda menor em fevereiro

Segundo recuo consecutivo do Icec no ano revela preocupação dos comerciantes com a economia

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 1,5% em fevereiro, caindo a 104,5 pontos. Apesar de ter registrado a segunda queda mensal consecutiva em 2021, o indicador permanece no patamar de otimismo (acima de 100 pontos) pelo quinto mês seguido. No comparativo anual, houve variação negativa de 18,5%.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, embora os sinais sejam de pouco otimismo neste início de ano, a implementação de um novo programa de transferência de renda, entre outras políticas públicas para acelerar a capacidade de recuperação da economia e do consumo, poderá modificar o cenário de incertezas, melhorando as expectativas. “Com a performance dos dois primeiros meses de 2021, o Icec passa a impressão de que 2020 foi um ano que ainda não acabou. Os efeitos desta crise sem precedentes ainda reverberam, e a solução para retornarmos ao cenário anterior à pandemia é a vacinação em massa da população”, afirma Tadros.

Economia preocupa empresários
Os três componentes do Icec apresentaram reduções em fevereiro. O referente à satisfação dos comerciantes com as condições atuais foi o que chamou mais atenção, indo para 80,1 pontos, com taxa mensal de -3,1% e anual de -29,2%. Economista da CNC responsável pela pesquisa, Antonio Everton destaca que os comerciantes reconhecem que o momento econômico atual se mostra difícil para os negócios: “O entendimento de que a economia melhorou correspondeu a uma fatia muito pequena dos entrevistados (3%), o que pode ser um sinal de reticência empresarial quanto às perspectivas da evolução econômica em um ritmo mais forte, nos próximos meses”.

O indicador que avalia as expectativas no curto prazo – o único acima dos 100 pontos – recuou pela segunda vez consecutiva (-1,6%), alcançando 140,7 pontos. Já o índice que mede as intenções de investimento apresentou a menor variação entre os três subíndices (-0,2%) e fechou o mês em 92,7 pontos.

Acesse a análise, os gráficos e a série histórica da pesquisa.


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