Compras online e sustentáveis: as tendências de consumo para o segundo semestre de 2022

Os hábitos de consumo já estão voltando ao normal. O Dia dos Namorados, comemorado no último 12 de junho, movimentou cerca de R$ 18 bilhões de acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping. Mas, alguns hábitos de consumo estão sendo reinventados. Um aumento no consumo online, sustentável e local, são as principais tendências que marcarão as linhas de 2022, segundo relatório divulgado Escolha Digital da Webloyalty, empresa líder na geração de renda adicional para o comércio eletrônico e parte do grupo da Tenerity.

O consumo em 2022:

1.      De volta à rotina. Após as medidas restritivas durante a pandemia, os consumidores retomam suas rotinas: o bar habitual, loja, supermercado habitual. Mas, a maioria dos consumidores também devem manter novos hábitos de compra adicionados durante a pandemia. Eles descobriram novos produtos e serviços durante este período, e muitos permanecerão leais a essas marcas.

2.   Mais tempo em casa. Após a pandemia, os consumidores também estão optando por desfrutar de um tempo de qualidade em casa. Os gastos com decoração e investimentos em reformas de casas demonstram a intenção dos usuários de condicionar e melhorar suas casas para apreciá-las mais. Além disso, a consolidação de modelos híbridos de home office aumentaram o tempo gasto em casa. Isso também terá impacto na forma de fazer compras e nos gastos dos consumidores, que defendem o consumo de proximidade.

3.    Busca por reciprocidade e personalização.  O consumo local e de proximidade reforça o senso de comunidade, cujo interesse ganhou peso nos últimos meses. O usuário  não é mais apenas um defensor da marca, mas de uma relação mais personalizada e humana. Conexões emocionais agora são imperativas. Isso já foi visto e se refletirá no futuro em um aumento no consumo de produtos de fidelidade vinculados a uma marca ou loja.

4.      O consumo através da rede social.  Os usuários estão cada vez mais usando as mídias sociais para suas compras. São canais onde os consumidores percebem em maior medida a proximidade das lojas e a personalização dos serviços. E, para lojas e marcas, o uso de redes sociais para sua comunicação e marketing permite otimizar o ‘último empurrão’ para a compra. A dinâmica da comunicação através das redes sociais que foram amplificadas durante a pandemia permanecerá nos próximos anos.

5.      Salvando o planeta. Os consumidores também estão optando por marcas com propósitos ligados à sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente. As gerações mais jovens estão mais conscientes de seu impacto social e ambiental, e estão mais conscientes da luta contra os problemas sociais e as mudanças climáticas do que as gerações anteriores. Como a Geração Z (nascida entre 1994 e 2010) se torna uma força dominante de consumo, marcas e empresas terão que demonstrar seu compromisso ambiental em mantê-los como clientes.

6.      O consumo on-line permanecerá. Além do retorno à rotina, do calor da casa e das compras de proximidade, o consumo online continuará mantendo seus seguidores. Os grandes setores e os players pioneiros do comércio eletrônico, como turismo, lazer, moda, manterão níveis, enquanto outras áreas, como casa, alimentação ou alimentação verão um aumento no consumo online derivado da mudança de mentalidade e costumes que a pandemia tem causado no consumidor.

Para a Tenerity, especialista em fidelidade lucrativa, com base nesses novos hábitos, o sucesso de uma empresa é proporcional às ações de engajamento com seus clientes. “A retenção de clientes está intimamente ligada ao seu grau de satisfação.  Uma das opções para as empresas é contar com plataformas tecnológicas que desenvolvam soluções de fidelização e engajamento do cliente por meio de recompensas, ofertas e conteúdo exclusivo adaptados em base ao perfil do consumidor”,explica Eduardo Esparza, vice-presidente geral da Tenerity na Espanha e Brasil.

As previsões da líder mundial em soluções de fidelidade vão ao encontro de um estudo realizado recentemente no Brasil. De acordo com a ABEMF, Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, 65% dos consumidores brasileiros preferem realizar compras com marcas que oferecem benefícios em programas de fidelidade. Além disso, 72% indicam para amigos e parentes as marcas e empresas que têm este tipo de vantagem.

Fonte: Novo Varejo