De acordo com a pesquisa Sobrevivência de Empresas (2020), a taxa de mortalidade dos microempreendedores individuais (MEI) é de 29%, das microempresas 21,6% e as de pequeno e médio porte, somam 17%.
Em geral, o grande responsável por esses números está na falta de conhecimento técnico do escopo financeiro, muitas vezes dificultando que a empresa olhe para a direção correta quando o assunto é saúde financeira.
Dessa forma, o trabalho do BPO financeiro capacita uma mudança necessária, trazendo mais controle e segurança para as organizações.
O BPO, sigla em inglês para Business Process Outsourcing, nada mais é do que a terceirização da gestão de um determinado processo, no caso financeiro.
BPO Financeiro então é, resumidamente, quando se contrata uma empresa terceirizada para realizar a gestão das finanças do seu empreendimento, fundamental para salvar micro e pequenas empresas. Mas como otimizar ainda mais esse processo? Como escalar toda essa operação?
Imagine um cenário típico: uma empresa pequena, com 5 colaboradores, precisa realizar o pagamento da folha. Neste dia, dezenas de números terão de ser digitados no internet banking para que as TEDs sejam feitas corretamente.
Qual é a chance de não haver erro neste processo? Cada vez mais as especializações se mostram como o grande diferencial no mundo dos negócios.
Dessa forma, soluções encontradas pelos empreendedores com a finalidade de automatizar a rotina operacional, abrindo espaço para a dedicação integral ao core business, se transformou numa receita de sucesso.
É nesse contexto que surgem as plataformas que buscam automatização deste departamento e a escalabilidade do BPO financeiro.
Através da inteligência artificial, machine learning e uma parametrização ampla, a startup reduz para ‘quase zero’ o trabalho diário de CFOs e analistas financeiros, permitindo que o empreendedor possa focar no seu próprio negócio, enquanto um time externo executa as tarefas rotineiras da empresa, como contas a pagar, conciliação de extrato bancário e, eventualmente, contas a receber.
As alternativas que o mercado apresenta fazem parte da inovação e capacitação necessária que o mundo moderno impõe. Sem uma plataforma de automatização, o BPO financeiro estará operando 100% de forma manual, não permitindo uma escalada operacional.
“Com uma plataforma normal, como um ERP de mercado, os BPOs conseguem organizar suas informações, o que já melhora em relação a planilhas, porém não há automatização real. Ainda será preciso receber boletos via e-mail para lançá-los na plataforma e, depois, no internet banking”. enfatiza o CEO e fundador do Nimbly Henrique Netzka.
Por outro lado, a acessibilidade das plataformas de gestão financeira também devem ser um ponto de atenção,principalmente se tratando de customer experience (CX).
Independentemente do porte da empresa, é necessário dar atenção especializada às complexas demandas financeiras, administrativas e contábeis. Afinal, elas estão diretamente ligadas às análises que possibilitam tomadas de decisão estratégicas que podem levar o negócio ao sucesso ou ao fracasso.
Dessa forma, ter um BPO Financeiro automatizado a sua disposição, é muito vantajoso e rentável ao longo do tempo.
Fonte: Portal Contábeis – Publicado por Rodrigo Bauso