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Carros elétricos serão mais baratos que os tradicionais em 2027

17/05/2021


Novo estudo afirma que a Europa pode alcançar uma frota de 50% de elétricos em 2030 e 85% em 2035

O custo de produção dos carros elétricos atingirá a paridade com o custo de produção dos carros tradicionais em 2027 na Europa. É o que afirma um novo estudo feito pelo instituto de pesquisa BloombergNEF a pedido do site Transport & Environment.

Segundo o documento, os motivos para a paridade serão a diminuição no custo das baterias e a maior eficiência das mesmas, a otimização dos métodos de produção dos veículos e a fabricação dos VEs em grandes volumes. O estudo faz alertas para possíveis riscos, como a incerteza em relação à demanda e o preço volátil das matérias primas. Ainda assim, ele estima não apenas a paridade em 2027 como também, a partir daí, os elétricos custando gradativamente menos do que os movidos a combustão nos anos seguintes.

Há outras projeções na pesquisa. Ela diz que, “em um cenário guiado por motivações econômicas”, a Europa pode alcançar uma frota de 50% de carros elétricos em 2030 e 85% em 2035. A adoção orgânica pelo público será alta, mas o governo pode, segundo o estudo, levar ainda mais esses índices com políticas mais duras contra a emissão de gases, ampliação da rede de carregamento e subsídios.

Também segundo o estudo, a frota global de carros elétricos leves chegou aos 10 milhões em 2020 (em 2017, eram só 3 milhões), junto a 500 mil ônibus e 350 mil caminhões. O ano passado foi, inclusive, o primeiro ano em que a Europa ultrapassou a China na compra de VEs. Essa mudança foi creditada à queda nos preços dos carros (relacionada à queda no preço das baterias) e à maior variedade de modelos ofertada pelas fabricantes, as quais estão correndo atrás de cumprir metas rigorosas de corte de emissões.

Esses cortes têm sido o maior motivador para os investimentos na tecnologia de carros elétricos em todo o mundo. Neste ano, os EUA, que estavam defasados em políticas públicas durante a administração Trump, anunciaram um pacote de US$ 174 bilhões em investimentos para estimular esse mercado. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro prometeu, durante discurso na Cúpula do Clima em abril, cortar 40% das emissões do país até 2030. Se a meta for levada a sério, é bastante provável que ela inclua incentivos aos carros elétricos.

O estudo da BloombergNEF ainda estima que as vendas de elétricos devem chegar a 4,4 milhões em 2021 em todo o mundo.

Fonte: Automotive Business

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