O Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid pode ser considerada a menina dos olhos da eletrificação da Caoa Chery hoje. Tanto que o SUV híbrido pode ganhar cidadania brasileira até 2024. A fabricante planeja que seu modelo topo de linha, hoje importado da China, seja feito em Anápolis (GO).
Hoje, a unidade goiana produz toda a linha de utilitários esportivos a combustão e os SUVs híbridos leves e flex. São montados por lá os Caoa Chery Tiggo 5x Pro, Tiggo 5x Pro Hybrid, Tiggo 7 Pro, Tiggo 7 Pro Hybrid e Tiggo 8. Já o Tiggo 8 Pro Hybrid Plug-in, o Arrizo 6 Pro Hybrid e o elétrico iCar são trazidos de fora.
Os esforços da engenharia da Caoa Chery agora estão concentrados em duas frentes. Aumentar a nacionalização dos SUVs a combustão e híbridos, que hoje está em 50%, para algo acima de 60% a médio prazo. E tornar viável a produção do Tiggo 8 com seu sistema híbrido plug-in e já flex entre 2024 e 2025.
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Hoje, o Tiggo 8 híbrido plug-in importado da China usa motor 1.5 turbo a gasolina com dois propulsores elétricos (um em cada eixo). A potência combinada é de 317 cv, com torque máximo de 56,6 kgfm e autonomia no modo puramente elétrico de 77 km.
A Caoa Chery quer levar esse SUV de 7 lugares para a linha de montagem de Anápolis já com o motor a combustão podendo beber tanto gasolina quanto etanol. O desafio está no desenvolvimento de fornecedores, mas principalmente na variação do dólar.
De qualquer maneira, o Tiggo 8 puramente a combustão, assim como os demais SUVs, continuam em produção em Goiás. O que está alinhado com a estratégia da marca, de fazer uma transição gradual no que diz respeito à eletrificação.
Durante a apresentação da linha no Motor Park Haras Tuiuti, no interior de São Paulo, Marcio Alfonso, vice-presidente de operação do Grupo Caoa, frisou essa estratégia.
“Não quer dizer que a Caoa Chery mergulhou de cabeça na eletrificação. Há uma razão para tornar os carros mais eficientes e vamos buscar soluções que as diferentes tecnologias nos oferecem”, disse o executivo.
