“Qualquer associação de classe será tão forte quanto os seus membros queiram fazê-la.”

Bright projeta mercado de 3,1 milhões de veículos leves em 2030

SUV’s representarão mais da metade dos emplacamentos e as vendas diretas chegarão a 53%

26/06/2025

Por Caio Bednarski

O mercado brasileiro de veículos leves deverá chegar a 3,1 milhões de unidades em 2030, mesmo com as dificuldades do cenário de alta na taxa de juros para financiamentos e taxa Selic em 15%, com tendência de permanecer nesse patamar até que a inflação esteja controlada. A projeção foi apresentada por Murilo Briganti, COO da Bright Consulting, durante o Seminário AutoData Revisão das Perspectivas 2025.

Também deverá crescer a participação das vendas diretas no mercado: está em 47% em 2025 e poderá chegar a 49%. 

Murilo Briganti. Fotos: Bruna Nishihara.

Os SUVs, que caíram no gosto dos brasileiros, continuarão sendo os mais demandados pelos consumidores nos próximos anos. Sua participação nas vendas passará de 50%, saindo de 44,2% em 2025 para 53,2% em 2031:

“Fatores para como status, estilo, conforto e segurança contribuem para o aumento na demanda pela carroceria. Além disto os SUVs se adaptam muito bem às ruas brasileiras, possuem uma ampla oferta de modelos e uma boa revenda no mercado de seminovos e usados”.

Para 2025 a expectativa de Briganti é de que as vendas de veículos leves cheguem a 2 milhões 596 mil unidades, volume que foi reduzido em 50 mil unidades em abril, depois que a Bright deu um peso maior para o índice de confiança do consumidor da Fecomércio, que no primeiro trimestre registrou recuo de 5 pontos.

Caso este volume de vendas se concretize no fim do ano o crescimento será de 4,7% sobre 2024, puxado por um incremento de 8% das vendas diretas, e o varejo avançará 2%.

Do total projetado para o ano 47% serão de vendas diretas, mas Briganti levantou um ponto relevante: o crescimento da modalidade de veículos por assinatura, que já representa 23% de todas as vendas diretas:

“Este porcentual já é alto. O carro por assinatura deixou de ser uma tendência e agora é realidade. Pessoas físicas e empresas começaram a achar o custo da assinatura atrativo”.

Fonte: AutoData

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