A BMW confirmou a estreia de sete modelos eletrificados no país. A fabricante alemã lançará os modelos i4 (que deu origem ao primeiro esportivo da divisão M movido a eletricidade), X1 BEV, Série 5 BEV, Mini Countryman BEV, i7 e outros dois produtos ainda não revelados. A empresa não informou as datas de estreias dos carros, com exceção do i4, que será apresentado antes do fim do ano.
“A BMW sempre foi comprometida com o meio-ambiente, tanto que foi a primeira marca automotiva do mundo a ter um engenheiro ambiental já nos anos 70. No futuro temos a meta de reduzir 80% do CO2 até 2030”, declarou Aksel Krieger, CEO do BMW Group Brasil.
Os carros eletrificados vão dominar o portfólio da marca alemã nos próximos anos. A estratégia vai de encontro às projeções da empresa, que estima que 50% do mercado premium em 2030 será formado por modelos elétricos.
Estreia dupla
O anúncio da chegada de novos produtos aconteceu durante as apresentações do novo Série 3 e do inédito IX3. O sedã mais famoso e vendido da empresa traz pequenas atualizações de estilo e conteúdo, incluindo a adoção da mesma tela de central multimídia do iX.
Inicialmente, as novidades estreiam na gama 320i, produzida em Araquari (SC) e que já está à venda em três versões de acabamento e preços entre R$ 307.950 (320i GP) e R$ 347.950 (320i M Sport). Todas são movidas pelo motor 2.0 turboflex de 184 cv. Ainda neste ano, mais precisamente em dezembro, será a vez do 330e desembarcar no Brasil, só que importado da Alemanha.
Já o IX3 traz um motor traseiro de 286 cv e 40,8 kgfm de torque instantâneo. Com bateria de 80 kWh, a autonomia declarada pela fabricante é de até 460 km. A pré-venda do modelo se iniciou em junho e por ele a BMW pede R$ 475.950.
Com essas estreias, a BMW espera fechar mais um ano na liderança do segmento de luxo no país. Atualmente, a empresa detém 46% de participação de mercado, sendo que as vendas já chegaram a mais de 11 mil unidades entre janeiro e outubro deste ano. A projeção é de encerrar o ano com um volume entre 13.500 e 14 mil unidades vendidas.
Fonte: Automotive Business